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A Marcopolo (POMO3) é uma das grandes interessadas na nova licitação que saiu hoje no Diário Oficial da União. Intitulada “Caminhos da Escola”, o programa federal prevê a compra de micro ônibus escolares para distribuir aos municípios.
Dessa forma, num leilão em 23 de junho, o Governo irá comprar 7 mil veículos com valores médios de R$ 380 mil. Portanto, isso totaliza o valor de R$ 2,7 bilhões de compras.
De acordo com alguns analistas, a Marcopolo pode conseguir uma fatia de 50% do lote, o que poderia gerar um faturamento de R$ 650 a R$ 700 milhões. Começando em setembro desse ano, os prazos de entrega das compras são de 18 meses. Ademais, vale destacar que na última licitação – há dois anos – a companhia conseguiu uma fatia de 75%.
Cerca de 50% do valor do ônibus é o que de fato fica com a Marcopolo. Isto é, o restante corresponde ao chassi, que é de fabricação de empresas como a Volkswagen e Mercedes-Benz. Dessa forma, o leilão traria um acréscimo de 20% no faturamento da companhia no mercado interno.
Contudo, vale lembrar que onde a companhia realmente faz dinheiro é nos ônibus rodoviários. De acordo com dados de 2019, tais ônibus representaram 40% do faturamento e ainda da maior parte da margem líquida. Assim sendo, a Marcopolo já consegue sentir a retomada da economia. Isto é, há duas semanas os operadores de turismos mostram-se mais ativos, contatando a equipe comercial da companhia.
As informações são do Brazil Journal.
O desempenho da Marcopolo
Durante o primeiro trimestre de 2020, a Marcopolo (POMO3) registrou um prejuízo líquido de R$ 14,7 milhões. Portanto, houve uma grande queda em comparação com o mesmo período do ano passado, onde o lucro líquido foi de R$ 10,7 milhões. Assim sendo, sua margem líquida ficou negativa em 1,8%, caindo 3 pontos percentuais na mesma base comparativa.
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