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Medo de reestatização: 40 mil pessoas venderem ações da Eletrobras adquiradas com FGTS

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Investidores da privatização da Eletrobras buscam fundos diversificados para proteção contra volatilidade das ações da empresa.

Após a privatização da Eletrobras, cerca de 40 mil investidores decidiram migrar para fundos mais diversificados, buscando proteção contra a volatilidade das ações da empresa de energia. Esses investidores optaram pelos Fundos Mútuos de Privatização (FMP) Carteira Livre, que permitem uma alocação em diferentes ativos, incluindo renda fixa.

Os FMP Carteira Livre foram criados por bancos e corretoras para receber os investidores que desejavam sair dos FMP Eletrobras, que possuem apenas ações da empresa. Os especialistas veem essa migração como uma forma de ter um portfólio mais diversificado e uma experiência de investimentos menos volátil.

Investidores buscam proteção e diversificação em fundos após privatização da Eletrobras

Após a privatização da Eletrobras e a subsequente queda de cerca de 4,5% no valor das ações da empresa, muitos investidores que participaram do processo decidiram migrar para fundos que oferecem uma carteira mais diversificada.

Cerca de 40 mil investidores, o que representa 11% do total de participantes, optaram por migrar para os Fundos Mútuos de Privatização (FMP) Carteira Livre. Esses fundos foram criados por bancos e corretoras para receber os investidores que desejavam sair dos FMP Eletrobras, que possuem apenas ações da empresa de energia.

Os FMP Carteira Livre permitem uma alocação em diferentes ativos, o que proporciona uma maior diversificação dos investimentos.

Essa diversificação é vista como uma forma de proteção contra a volatilidade das ações da Eletrobras, que têm sido afetadas por tentativas de aumento de influência do governo na empresa e pelos níveis elevados dos reservatórios, que reduziram o preço da energia.

Os especialistas recomendam a migração para os FMP Carteira Livre, destacando a possibilidade de montar um portfólio mais diversificado, que inclua não apenas ações, mas também renda fixa.

Essa composição de investimentos pode proporcionar uma relação entre risco e retorno mais eficiente do que investir exclusivamente em uma única ação. Além disso, os investidores que migraram para esses fundos têm a opção de resgatar o valor investido de acordo com as mesmas regras de saque do FGTS, como aposentadoria, aquisição de imóvel ou demissão.

Dessa forma, os investidores que optaram por migrar para os FMP Carteira Livre buscam uma experiência de investimentos mais suavizada, com menos volatilidade.

Os principais bancos e corretoras do país, como XP, BTG Pactual, Itaú, Santander, Genial e BB, lançaram fundos com essa proposta, oferecendo opções diversificadas aos investidores. No entanto, os especialistas ressaltam que o desempenho passado dos fundos não é garantia de resultados futuros e recomendam uma análise cuidadosa antes de realizar a migração.