A moeda norte-americana encerrou a sessão desta quarta-feira em leve queda de 0,02%, cotada a R$ 5,8682, atingindo o menor patamar desde 26 de novembro de 2023, quando fechou a R$ 5,8096. Esta foi a oitava sessão consecutiva de recuo do dólar à vista, embora em alguns dias a variação tenha sido próxima da estabilidade. Em janeiro, a divisa acumula uma desvalorização de 5,03% frente ao real.
No mercado futuro, o dólar para fevereiro, contrato mais líquido, registrou alta de 0,18%, chegando a R$ 5,8695 às 17h06 na B3. Na terça-feira, a moeda norte-americana havia fechado em queda de 0,74%, a R$ 5,8691, também o menor valor desde novembro do ano passado.
Os investidores aguardavam o anúncio do Banco Central (BC) sobre a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 12,25% ao ano. A decisão, que ocorre à noite, é crucial para definir a trajetória dos investimentos no país. Paralelamente, o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, anunciaria sua primeira decisão de juros do ano às 16h (horário de Brasília). A expectativa do mercado é que a taxa seja mantida, após três reuniões consecutivas com cortes.
A atenção dos investidores, no entanto, está voltada para a declaração que acompanha a decisão e para a coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell. Eles buscam indícios sobre a visão do comitê monetário em relação à trajetória dos juros e aos impactos dos primeiros dias da administração de Donald Trump.
No encontro de dezembro, o Fed reduziu sua projeção de cortes de juros para 2024, de quatro para duas reduções, refletindo uma abordagem cautelosa diante de um mercado de trabalho resiliente e inflação persistente. Enquanto isso, no mercado brasileiro, o dólar comercial foi cotado a R$ 5,869 para compra e venda, enquanto o dólar turismo variou entre R$ 5,908 (compra) e R$ 6,088 (venda).