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Metaverso no mundo corporativo: um novo modelo de trabalho

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Um dos assuntos mais comentados no mundo da tecnologia, o metaverso tem despertado a curiosidade e o interesse de pessoas e empresas de diversos segmentos.

Muitos estudiosos já indicam que o futuro da internet será mais imersivo, com ambientes virtuais em que as pessoas interagem por meio de avatares customizados.

Para o mundo corporativo, o metaverso traz uma possibilidade de expansão dos tipos de interação entre colaboradores de uma companhia, além de clientes e stakeholders. Mas, afinal, o que é metaverso e porque as empresas estão de olho nessa tecnologia?

O que é metaverso? A visão de Mark Zuckerberg

A ideia de reproduzir, virtualmente, experiências que já vivemos no mundo físico não é novidade. O conceito surgiu nos anos 90, com a novela Snow Crash, do escritor norte-americano Neal Stephenson.

Mas a visão de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, sobre a criação de um universo online e imersivo, foi um importante divisor de águas.

A recente popularização do termo “metaverso” se deve à mudança de nome do Facebook, agora Meta, e à apresentação exibida por seu fundador.

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Na ocasião, Zuckerberg destacou os avanços na área de inteligência artificial como os pilares da criação de mundos virtuais e dinâmicos, moldados de acordo com as necessidades humanas.

As reuniões em metaverso 3D, com a presença de avatares, geraram grande repercussão no mundo corporativo. Outro interessante recurso exibido foi o Builder Bot. Por comando de voz, utilizando um avatar, Mark conseguiu criar um cenário com nuvens, uma ilha e algumas bebidas, além de incluir o som das ondas do mar à experiência, por exemplo.

A partir do anúncio da Meta, de que estaria investindo em inteligência artificial, o tópico metaverso passou a integrar a estratégia de grandes empresas.

Reuniões no metaverso: primeiro impacto no mundo corporativo

Se você acompanhou os primeiros artigos desta coluna, então sabe que aqui no Zro Bank nós criamos o nosso escritório em metaverso. Mas, além de nós, diversas companhias ao redor do mundo já estão inseridas de alguma forma num universo virtual e imersivo.

Numa carta de fim de ano divulgada em 2021, Bill Gates, cofundador da Microsoft, destacou que a ascensão do metaverso será responsável por uma importante mudança no ambiente de trabalho no futuro.

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O empreendedor à frente de uma das maiores big techs do mundo prevê que, nos próximos dois ou três anos, a maioria das reuniões virtuais mudará de imagens bidimensionais para um metaverso 3D.

Se por um lado as empresas de jogos eletrônicos enxergam o metaverso como um ambiente de lazer e entretenimento, outras companhias têm visto esse novo universo como uma revolução no mundo dos negócios.

Segundo essa perspectiva, o metaverso traz a possibilidade de simular desde lojas com prateleiras sempre cheias a fábricas com linhas de produção cujos problemas podem ser solucionados de forma automática.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Gartner, a previsão é de que, até 2026, 25% das pessoas vão passar pelo menos uma hora por dia no metaverso para trabalho, compras, educação, interação social ou entretenimento.

Desta forma, acredito fortemente que as empresas, num futuro próximo, serão capazes de remodelar seus negócios para atuar em metaversos. Assim, em alguns anos, organizações de todo o mundo terão seus produtos e serviços adaptados para esta nova realidade.

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Curtiu o artigo? Então até o nosso próximo encontro aqui no Guia do Investidor. Quinzenalmente, compartilho com você assuntos relevantes sobre inovação, negócios, criptomoedas e blockchain. Até a próxima!

*Edisio Pereira Neto, CEO do Zro Bank

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