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A companhia Minerva (BEEF3) parece ter sofrido um impacto de “dois gumes” com as recentes políticas de exportação de carne bovina do governo argentino. Confira agora exatamente o que isso quer dizer!
A situação das exportações Argentinas
A situação politica-econômica da Argentina está um verdadeiro caos. Assim, não é surpresa que estes problemas comecem a afetar as relações macroeconômicas de empresas que atuam de forma global, e a Minerva (BEEF3) é uma delas.
Pode parecer difícil de entender, mas a inflação da Argentina afetou as operações da Minerva. Primeiramente, para entender, é preciso observar a relação entre a inflação e as exportações.
Com a alta da inflação argentina, principalmente os preços da carne bovina, subiram muito, e esta relação está ligada com as exportações do setor.
A Argentina é a quinta maior exportadora de carne bovina que abastece o mercado chinês, que é o maior comprador de commodities do mundo. No entanto, ao observar a inflação pela ótica da demanda, o governo argentino, estabeleceu uma proibição de exportação no mês passado, a fim de fortalecer o abastecimento interno e segurar a inflação dos preços de alimentos.
No entanto, o tiro parece ter saído “pela culatra” e o preço da carne bovina disparou na Argentina.
A tensão levou muitos produtores a entrarem em “greve”, e piorando a situação. Desse modo, agora o governo argentino está começando a flexibilizar as proibições.
A minerva e as novas regras de limitação
O governo fechou um acordo com frigoríficos como Minerva (BEEF3) e Marfrig Global Foods (MRFG3), permitindo que as empresas exportem até metade dos níveis do ano passado de alguns cortes de carne bovina, disse o ministro da Produção, Matías Kulfas, em conversa com repórteres na terça-feira. A medida é válida até agosto.
“Estamos priorizando a renda dos argentinos”, disse Kulfas. O governo, acrescentou, também aumentou os controles dos preços domésticos e agora revisa os próximos passos para as políticas de longo prazo para a carne bovina.
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