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A Movida (MOVI3) informou na manhã desta quinta-feira, 23, que concluiu sua 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações. A emissão teve um valor total de R$ 1,750 bilhão, com esforços restritos de distribuição.
De acordo com a Movida, os recursos da primeira e segunda série das debêntures serão para capital de giro, gestão de caixa e reforço de liquidez. Além disso, os recursos da terceira série serão para a aquisição de frota de veículos elétricos, híbridos ou que funcionem por meio de energia limpa.
Dessa forma, vale destacar que a primeira e a segunda série somam R$ 1,4 bilhão, ao passo que a terceira soma R$ 350 milhões. A primeira série será remunerada pela variação acumulada do DI + 2,70% ao ano. Já a segunda será o DI + 2,90% ao ano. E, por fim, a terceira será a variação do IPCA e mais juros definidos em procedimento de bookbuilding.
O segundo trimestre da Movida
De acordo com a companhia, seu lucro líquido cresceu 6.556% em relação ao segundo trimestre de 2020, somando R$ 174 milhões. Além disso, atingiu recorde de ROE e ROIC, que ficaram em 19,4% e 11,4%, respectivamente.
Separando a companhia em suas três linhas de negócios vemos: (i) crescimento na frota da linha rent a car, chegando em 78,5 mil carros; (ii) aumento de mais 16,1 mil carros na linha de aluguel de frotas (GTF), chegando a 55,8 mil carros e contribuindo para o maior EBITDA já alcançado; e (iii) um recorde no ticket médio na linha de seminovos, que ficou em R$ 54,5 mil (+34,4%).
De acordo com a Movida, sua receita líquida somou R$ 1,211 bilhão, sendo 44% desse valor preveniente da linha de aluguéis. Além disso, o EBITDA ajustado da companhia ficou em R$ 388,5 milhões no período, crescendo 156,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Dessa forma, sua margem EBITDA ajustada ficou em 32%.
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