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Na última terça-feira (24), a companhia do segmento de produtos cosméticos e maquiagem, Natura & Co (NTCO3), inaugurou um centro de pesquisa e desenvolvimento em São Paulo.
A intenção com o passo dado é acelerar e melhorar o processo de criação e resposta às novas tendências de sua área. Dessa forma, o centro contou com o recebimento inicial de R$ 35 milhões investidos em sua infraestrutura física. Entretanto, esta é apenas uma parcela de um total que ainda não foi revelado.
Um passo rumo ao futuro
O centro de pesquisa teria a sua inauguração ainda no início do ano, mas houve o adiamento por causa da pandemia. O espaço conta com 2.900 metros quadrados e com laboratórios abastecidos com equipamentos high tech como os sequenciadores de DNA, as impressoras 3D de pele e os biorreatores. Além de toda tecnologia ser positiva para os avanços de pesquisas da Natura, estes aparelhos também colaboram para a não testagem em animais, uma vez que suprem a carência por si só.
De acordo com a vice-presidente de marca e inovação da companhia, Andrea Alvares, o tempo de resposta entre o surgimento de novas tendências e da demanda por elas, até a disponibilização deve apresentar uma redução em cerca de 30%.
“Estamos trabalhando no perfil das inovações e aumentando o percentual de disrupções e renovações de marcas”
Andrea Alvares, vice-presidente de marca e inovação da Natura
Esta estratégia de assegurar um tempo menor até a disponibilização dos produtos pode melhorar muito a receita da companhia. Uma vez que pelo menos 60% do faturamento atual da Natura vem de produtos lançados nos últimos 24 meses. A executiva esclarece que a Natura, enquanto quarta maior fabricante de cosméticos, dedica 2,5% de sua receita total à pesquisa e desenvolvimento todo ano. Enquanto isso, a companhia desenvolve cerca de 1.200 produtos, dos quais, em média, 250 se tornam lançamentos ao público. A distribuição ocorre por meio de suas marcas: a Avon, a The Body Shop, a Aesop e a própria marca Natura.
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