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A Neoenergia S.A. (NEOE3) divulgou informações prévias e não auditadas referentes ao mercado de energia elétrica do segundo trimestre de 2023 (2T23) dos segmentos de atuação da companhia. Esses dados integram o relatório “IBE-WATCH FACT SHEET” divulgado pelo seu controlador Iberdrola S.A.
No segmento de distribuição, a energia injetada apresentou crescimento de 2,7% no 2T23 em comparação com o mesmo período do ano anterior e de 2,6% no primeiro semestre de 2023 (6M23) em relação ao mesmo período de 2022. O melhor desempenho nos mercados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte compensou os impactos de maiores chuvas nas demais concessões.
A Neoenergia Coelba registrou crescimento em todos os segmentos, exceto no comercial, que apresentou uma queda de 4,2%. Os segmentos residencial e industrial + livre tiveram um aumento de 3,0% e 4,9%, respectivamente. O segmento rural teve um leve crescimento de 0,7%, enquanto o segmento Outros Poder Público teve um aumento de 5,1%.
A Neoenergia Cosern também apresentou crescimento em todos os segmentos, exceto no comercial, que teve uma queda de 5,3%. Os segmentos residencial e industrial + livre tiveram um aumento de 3,8% e 5,4%, respectivamente. O segmento rural teve um crescimento significativo de 7,1%, enquanto o segmento Outros Poder Público teve um aumento de 2,0%.
No segmento de geração de energia, houve maior geração no 2T23 e 6M23, com destaque para a maior eolicidade, entrada em operação do Complexo Eólico de Oitis e do Complexo Solar Luzia e maior geração do Complexo Eólico de Chafariz no acumulado do ano. No entanto, a geração hídrica apresentou uma queda no 2T23 e 6M23 devido a um menor despacho pelo ONS e menor afluência.
Em 2023, não houve geração de energia em Termopernambuco, uma vez que a usina não foi despachada.
A Neoenergia continua a se esforçar para fornecer energia de qualidade e confiável para seus clientes, apesar dos desafios apresentados pelas condições climáticas. A empresa está comprometida em investir em infraestrutura e tecnologia para melhorar a eficiência e a confiabilidade de seu serviço.
Dividendos
Empresas subsidiárias da Neoenergia (NEOE3) anunciaram que irão distribuir cerca de R$ 140 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP). Entre elas, a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) pagará R$ 114 milhões, enquanto a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) pagará R$ 24,9 milhões.
Para os acionistas da Coelba, o valor por ação ordinária será de R$ 0,4243706380. O corte desses proventos ocorreu em 10 de março, portanto, investidores que adquiriram as ações após essa data não receberão os JCP. Segundo comunicado da Neoenergia, o pagamento começará no dia 21 de julho.
Os JCP da Coelba serão divididos da seguinte maneira:
- Valor total: R$ 114.743.000,00
- Valor por ação: R$ 0,4243706380 por ação ordinária, R$ 0,4243706380 por ação preferencial classe A e R$ 0,4668077018 por ação preferencial classe B.
- Data de corte: 10 de março
- Data do pagamento: A partir de 21 de julho
No caso do JCP da Cosern, serão pagos R$ 0,1453578259 por ação ordinária. A data de corte, nesse caso, é 3 de julho, ou seja, acionistas que compraram as ações no dia 4 de julho em diante não terão direito a esse valor. O pagamento também será realizado a partir de 21 de julho.
É importante destacar que haverá retenção de Imposto de Renda na fonte em ambas as distribuições de JCP, com alíquota de 15%, conforme estabelece a Lei 9.249 de 26/12/1995.
Os JCP da Cosern serão distribuídos assim:
- Valor total: R$ 24.988.000,00
- Valor por ação: R$ 0,1453578259 por ação ordinária, R$ 0,1598936085 por ação preferencial classe A e R$ 0,1598936085 por ação preferencial classe B
- Data de corte: 3 de julho
- Data do pagamento: A partir de 21 de julho
A distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) é uma maneira de as empresas recompensarem seus acionistas e incentivar a manutenção dos investimentos.
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