Reserva de valor

Administradora de US$5,4 tri, Fidelity diz que governos investirão em Bitcoin em 2025

A Fidelity Digital Assets prevê que governos e bancos centrais serão os próximos grandes investidores em Bitcoin, impulsionando a adoção global da criptomoeda.

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Bitcoin Cripto
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A Fidelity Digital Assets, divisão de ativos digitais da gigante gestora de investimentos Fidelity, que administra um patrimônio de US$ 5,4 trilhões, divulgou recentemente suas projeções para o mercado de criptomoedas em 2025. A empresa acredita que governos e bancos centrais se tornarão os próximos grandes investidores em Bitcoin, consolidando a posição da criptomoeda como um ativo estratégico em escala global.

Segundo analistas da Fidelity, a expectativa é que mais nações adotem o Bitcoin como reserva de valor em seus tesouros nacionais ao longo deste ano. Essa tendência, embora ainda em estágio inicial, pode representar um marco importante para a adoção e legitimação do Bitcoin no cenário financeiro mundial.

Bitcoin como Ativo de Reserva: Uma Tendência Crescente

A previsão da Fidelity surge em um contexto de crescente aceitação do Bitcoin como ativo de reserva por parte de investidores institucionais. A entrada de governos nesse mercado poderia impulsionar ainda mais a demanda e, consequentemente, influenciar o preço do Bitcoin. A empresa acredita que essa tendência se intensificará em 2025, à medida que mais países reconheçam o potencial da criptomoeda como reserva de valor e proteção contra a inflação.

Diversos fatores contribuem para essa perspectiva otimista. O Bitcoin tem se mostrado resiliente a crises econômicas e à desvalorização de moedas fiduciárias, o que o torna um ativo atrativo para governos que buscam diversificar suas reservas e proteger seu patrimônio. Além disso, a crescente adoção do Bitcoin pelo setor privado e a maturidade do mercado de criptomoedas também contribuem para a sua legitimação como um ativo de investimento.

Chile propõem criação de “Bancada Bitcoin” para acelerar adoção

No Chile, políticos estão propondo a criação de uma “Bancada Bitcoin” para impulsionar a adoção da criptomoeda no país. O grupo teria como objetivo promover pesquisas, regulamentações sobre o setor e, inclusive, a criação de uma reserva em Bitcoin.

Com cerca de 19,6 milhões de habitantes, o Chile poderá se juntar à crescente lista de pioneiros na corrida para acumular Bitcoin, seguindo os passos do estado de Wisconsin, nos EUA, e de países como Butão e El Salvador. Estima-se que governos já detenham cerca de 1,5% da oferta total de Bitcoin do mundo, enquanto empresas públicas detêm 2,8% do limite de 21 milhões de moedas.

Andrés Villagrán, um dos principais articuladores dessa iniciativa, informou que diversos políticos chilenos manifestaram apoio à ideia. “No início de 2024, comecei a realizar reuniões com muitos deputados do Chile”, disse Villagrán. “Convidei-os para apresentar informações empíricas sobre os benefícios do Bitcoin aos parlamentares e ao Governo do Chile.”

Villagrán mencionou reuniões produtivas com os deputados Gael Yeomans, Andrés Giordano e Juan Santana, onde foram apresentados os benefícios do Bitcoin e discutida a possibilidade de criação de uma Reserva Estratégica de Bitcoin, semelhante a iniciativas em estados como Pensilvânia, Ohio e Texas, nos EUA.

A deputada Yeomans propôs a criação da “Bancada Bitcoin” para se dedicar ao tema, incluindo pesquisas e projetos de lei. Villagrán expressou o desejo de que essa bancada seja integrada por políticos de esquerda e direita, buscando uma abordagem plural e unificada sobre a criptomoeda.

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