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Aneel aprova reajuste tarifário para distribuidoras de Goiás e São Paulo em 2022

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A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou nesta terça-feira (18) a aprovação de reajuste tarifário para distribuidoras de energia em Goiás e São Paulo ainda para 2022.

A distribuidora de Goiás atende 3,26 milhões de consumidores. No estado, o reajuste médio será de 7,22% e entrará em vigor em 22 de outubro. Mas o impacto será distinto para consumidores. Enquanto os de baixa tensão perceberão aumento de 5,81%, o consumidor de alta tensão perceberá o impacto de 10,84%.

Consumidores do estado de São Paulo também receberão ajustes tarifários este mês. De acordo com a Aneel, o reajuste anual médio para a CPFL Paratininga será de 14,72%. A distribuidora atende 1,8 milhão de consumidores.

Os consumidores residenciais de São Paulo terão aumento tarifário de 9,42%. Por outro lado, a alta tensão terá reajuste de 24,16%. As novas taxas passam a vigorar em 23 de outubro no estado.

De acordo com a Aneel, o aumento tarifário se dá, principalmente, pelo aumento dos encargos setoriais.

Ademais, as medidas de alívio tarifário realizou a devolução de créditos tarifários para consumidores este ano. As devoluções em Goiás e São Paulo alcançaram 13,3 e 14,72 pontos percentuais, respectivamente.

Aneel mantém bandeira verde

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde em setembro para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Assim, não haverá cobrança extra na conta de luz pelo sexto mês seguido.

A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril deste ano. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia.

Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado no fim de junho pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

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