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Banco Inter afirma que liberação de reservas não será o suficiente para "frear" preço do Petróleo

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

As movimentações com a cotação dos barris de petróleo são uma das grandes preocupações da economia global. E em especial, nos últimos dias a movimentação vem ficando ainda mais interessante. Apesar da aparente queda no início da semana em meio a planos de liberação de reservas estratégicas e aos contínuos bloqueios por coronavírus na China, os analistas do Inter research ainda esperam que as altas continuem! Confira agora mais detalhes!

O que esperar do Petróleo?

Assim, segundo a mais recente análise, o preço do petróleo deve continuar avançando, apesar da queda nas últimas sessões com a liberação de mais 120 milhões de barris da commodity pelos próximos seis meses pela Agência Internacional de Energia (AIE), segundo o Banco Inter.

Rafaela Vitória, economista-chefe da casa, explica ao Broadcast que, além da guerra, que traz volatilidade aos preços, há um problema estrutural de oferta e demanda de petróleo em todo o mundo que pode levar o barril a um patamar acima do período de pré-pandemia.

“Não é só a guerra que explica o patamar mais alto no preço do barril do petróleo. Há uma produção menor do que a demanda. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) tenta aumentar a produção, mas não na velocidade adequada. Há um desbalanceamento global de oferta e demanda e isso deve elevar o preço”,

A economista afirma que o movimento altista que já predominava nos mercados internacionais foi intensificado e viu-se o brent bater US$ 140/barril, corrigindo, mas ainda mantendo-se acima dos US$ 100/barril. Nesta sexta-feira, o brent para junho fechou em alta de 2,19%, a US$ 102,78 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o petróleo WTI para maio fechou em alta de 2,32% (US$ 2,23), a US$ 98,26 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Os contratos acumularam perdas de 1,54% e 1,01%, respectivamente, na semana.

“Pelo menos no curto prazo, a gente enxerga pouco alívio daqui para a frente nos preços além do que já ocorreu, para US$ 100. A demanda continua crescendo com a volta da mobilidade ao redor do mundo. O setor aéreo, por exemplo, ainda não voltou ao patamar pré-pandemia. A Rússia tem tentado sair de algumas sanções, mas a produção geral não será totalmente suficiente”

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