Nesta sexta-feira (31), o mercado de criptomoedas apresentou um desempenho variado entre as principais moedas digitais. Bitcoin (BTC) registrou uma queda de 0,9%, mas conseguiu se manter acima da marca de US$ 104 mil. Em contrapartida, o Ether (ETH) teve uma performance positiva, subindo 1,7%. No entanto, ao analisar o desempenho mensal, o cenário se inverte: o BTC encerrou janeiro com um aumento de 11,2%, enquanto o ETH teve uma queda de 2,25%.
Além do Bitcoin e do Ethereum, outras criptomoedas do Top 10 também mostraram variações significativas. A BNB teve uma leve queda de 0,1%, enquanto a Dogecoin (DOGE) foi a que mais perdeu valor no dia, com uma queda de 1,1%. No Top 100, o cenário foi de leve vantagem para as valorizações, com a JASMY subindo expressivos 22,8%, ao passo que a MOVE sofreu a maior perda, caindo 9,5%.
Com o Bitcoin próximo de US$ 105 mil e à beira de iniciar o mês de fevereiro, o mercado está otimista. Historicamente, após o evento de halving, o BTC tende a ter fortes ganhos no mês de fevereiro. Em 2013, por exemplo, o preço do Bitcoin subiu 61% em fevereiro. No ano passado, o BTC teve um aumento de 43% no mesmo mês. Com isso, há uma expectativa de que 2025 possa seguir essa tendência, levando o Bitcoin a buscar novas máximas, possivelmente atingindo US$ 120 mil já em março.
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Condições para Novo Topo Histórico
Para que o Bitcoin atinja um novo topo histórico, é necessário que ele supere o nível de resistência de US$ 105,5 mil, um ponto onde o BTC enfrentou rejeição após a manutenção dos juros nos Estados Unidos. Outra condição importante é a divergência entre investidores de varejo e institucionais. Atualmente, carteiras com 100 a 1000 BTC estão acumulando, enquanto os investidores de varejo estão vendendo suas moedas. Essa dinâmica sugere que a tendência de alta pode continuar, já que os investidores de varejo tendem a reagir mais ao ruído de curto prazo e a desistir antes de novos picos.
Um indicador crucial para o movimento futuro do Bitcoin é a atividade de transação das baleias, que são transferências de valor superior a US$ 100 mil. Desde 24 de janeiro, essa atividade tem diminuído, sugerindo que as baleias estão menos interessadas em comprar, o que pode levar a um período de consolidação ou queda. No entanto, uma reversão nesse indicador pode sinalizar um aumento na probabilidade de o Bitcoin atingir novos topos.
Historicamente, o retorno médio mensal para janeiro é de cerca de 4%, enquanto o retorno médio de fevereiro é de aproximadamente 15,66%. Se essa tendência se mantiver em 2025, o Bitcoin poderia atingir um novo topo histórico em torno de US$ 123 mil. Essa expectativa é baseada em dados históricos e na dinâmica atual do mercado, que mostra uma acumulação contínua por parte dos grandes investidores.
