O Brasil exportou 50,443 milhões de sacas de café em 2024, marcando um aumento de 28,5% em relação ao ano anterior e superando o recorde de 2020, informou o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). A receita cambial gerada pelas exportações atingiu US$12,515 bilhões, o que representa um crescimento de 55,4% em comparação com 2023.
Em dezembro de 2024, o país exportou 3,808 milhões de sacas, um declínio de 8,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No entanto, a receita gerada no mês foi de US$1,145 bilhão, com um crescimento de 42,2% sobre dezembro de 2023.
Os dados revelam que a variedade arábica, com 36,946 milhões de sacas exportadas, representou 73,52% do total, com um crescimento de 19,8%. Já o café canéfora (conilon + robusta) teve um aumento de 97,9%, totalizando 9,356 milhões de sacas. O segmento de café solúvel também teve destaque, com 4,093 milhões de sacas exportadas, representando 8,1% do total.
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Os Estados Unidos foram o maior destino do café brasileiro, com a importação de 8,131 milhões de sacas, um aumento de 34% em relação a 2023. A Alemanha ocupou o segundo lugar, com 7,590 milhões de sacas, crescimento de 51,3%. Bélgica, Itália e Japão também se destacaram nas importações, refletindo uma alta demanda mundial.
Márcio Ferreira, presidente do Cecafé, disse a reportagem do Diário Rural, atribui os bons resultados à forte demanda global e ao desempenho do Brasil em substituir concorrentes asiáticos como Vietnã e Indonésia, cujas safras sofreram quedas devido a adversidades climáticas.
