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Cyrela (CYRE3) entra na mira da CVM após denúncias de investidores

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A comissão de valores mobiliários está sempre de olho no mercado para evitar danos e problemas no mercado de capitais brasileiro, para tal, a autarquia está sempre atualizada no mercado e na opinião dos iinvestidores. Neste sentido, a Cyrela (CYRE3) vem recebendo uma atenção negativa por parte da CVM, após detalhes de uma operação que já se arrasta a dez anos chegar aos “ouvidos” da comissão.

O engenheiro Reynaldo Rosemberg e o arquiteto Renato Gurevich travam um litígio de 10 anos contra a construtora. A origem do litígio foi a negociação de um terreno em que foi erguido no início dos anos 2010 o Start Jardim Clube São Bernardo, um dos maiores empreendimentos da Cyrela no ABC Paulista.

A então parceria se estende, uma década depois, em processos judiciais, denúncias na Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e um inquérito da Polícia Federal que apura a suspeita de eventuais crimes contra o mercado de capitais e contra o sistema financeiro nacional.

O inquérito na PF foi aberto a pedido do Ministério Público Federal a partir de uma denúncia dos dois empresários. Apura se a Cyrela feriu as leis das Sociedades Anônimas – “realizar operações simuladas ou executar outras manobras fraudulentas destinadas a manipular o preço das ações” (artigo 27-C da Lei 6.385/1976) ou dos Crimes contra o Sistema Financeiro – “inserir elemento falso” em balanço (artigo 10 da Lei 7.492/2986).

Na CVM, a apuração é sobre “a suspeita de que a insuficiente auditoria realizada [nos balanços da Cyrela de 2016 a 2018] tivesse como objetivo direto a manipulação das informações financeiras do grupo, de modo a alterar significativamente a percepção do mercado e influir na negociação de seus ativos na bolsa de valores”, conforme parecer da área técnica da CVM ao qual a Bloomberg Línea teve acesso.

A investigação foi instaurada em 25 de abril deste ano.

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