O FMI prevê crescimento baixo de 2,1% neste ano e de 1,2% em 2024 no Brasil, convergindo ao longo dos anos seguintes para o potencial da economia brasileira no médio prazo, em torno de 2%.
O relatório foi divulgado pelo FMI nesta segunda-feira (31). De acordo com o Artigo IV do Acordo Constitutivo do FMI, todos os 190 países-membros devem submeter-se regularmente a essa avaliação.
Segundo o Ministério da Fazenda, as estimativas do FMI são consideradas “conservadoras” pelo governo brasileiro e estão abaixo da mediana das estimativas de mercado. O FMI nota ainda que a inflação segue em uma forte trajetória de queda, graças ao trabalho do Banco Central em controlar a inflação, embora o núcleo e as expectativas mostrem maior resistência.
Baixo crescimento
O FMI ressalta que o Brasil precisará enfrentar desafios econômicos de curto e longo prazos. Entre os desafios mencionados estão o crescimento potencial relativamente baixo, a inflação, o endividamento das famílias e a falta de espaço fiscal para gastos prioritários, incluindo investimentos públicos, além de riscos associados a mudanças climáticas.
Por fim, a reforma tributária, o novo arcabouço fiscal, o fortalecimento de mecanismos de resolução de disputas tributárias e outros programas são mencionados de forma positiva no relatório.