- Governo federal destinará R$ 100 milhões para recuperar a ponte Juscelino Kubitschek, que caiu entre Maranhão e Tocantins
- Ministro Renan Filho decretou situação de emergência e sobrevoou a área do acidente para avaliar os danos
- A queda da ponte causou pelo menos uma morte e 16 desaparecidos, interrompendo o tráfego entre os estados
- O Ministério dos Transportes pretende iniciar a reconstrução da ponte ainda em 2024, com prioridade para a segurança e a liberação de recursos
O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), anunciou nesta segunda-feira (23) que o governo federal destinará mais de R$ 100 milhões para a recuperação e retirada dos escombros da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou no domingo (22), na divisa entre os estados do Maranhão e Tocantins.
O acidente deixou pelo menos uma vítima fatal e 16 pessoas desaparecidas, além de causar grandes transtornos para a região.
Situação de emergência
Representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Renan Filho sobrevoou a área do acidente, acompanhado de autoridades locais. E, no entanto, decretou situação de emergência na região.
O ministro destacou que as equipes responsáveis pela reconstrução da ponte possuem os recursos técnicos e as condições necessárias para realizar a obra com segurança.
“Temos todas as condições técnicas para a reconstrução e os recursos necessários para a execução desta obra, não apenas para a reconstrução, mas também para a retirada dos escombros, avaliação dos danos causados e acompanhamento da obra. Vamos reconstruir uma ponte com todos os itens de garantia de segurança”, afirmou Renan Filho.
O acidente
O acidente ocorreu quando o vão central da ponte, com 533 metros de extensão, cedeu, derrubando pelo menos dez veículos, incluindo quatro caminhões, três carros de passeio e três motocicletas.
De acordo com a Defesa Civil de Estreito, até o momento, 16 pessoas estão desaparecidas, uma morreu e uma permanece hospitalizada. A tragédia gerou uma grande mobilização das autoridades locais. No entanto, que têm trabalhado para identificar os desaparecidos e prestar assistência às vítimas.
Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estão no local avaliando a situação e apurando as possíveis causas do acidente. O ministro Renan Filho explicou que o Dnit está tomando todas as medidas necessárias para esclarecer as circunstâncias que levaram ao desabamento da ponte.
A pasta está trabalhando para garantir que os recursos para a reconstrução sejam liberados ainda este ano. Com a emergência decretada, queremos contratar a reconstrução da ponte ainda dentro do exercício de 2024”, afirmou o ministro, destacando a agilidade necessária para resolver a situação.
O acidente gerou grande preocupação, especialmente porque a ponte Juscelino Kubitschek é uma importante via de acesso entre os estados do Maranhão e Tocantins. E, assim, sendo um ponto crucial para o transporte de pessoas e cargas na região.
Obras de reconstrução
A queda da ponte interrompeu o tráfego entre as duas unidades federativas, causando transtornos no transporte de mercadorias. E, ainda, no deslocamento de moradores.
O governo federal, por meio do Ministério dos Transportes e do Dnit, se comprometeu a acelerar as obras de reconstrução. E, dessa forma, garantir que a nova estrutura seja entregue dentro dos padrões de segurança exigidos.
Renan Filho garantiu que conduzirá o trabalho com total atenção às necessidades da população local e aos protocolos de segurança para evitar novos acidentes no futuro.
Além disso, o ministro enfatizou que, apesar da tragédia, o governo federal está determinado a agir rapidamente para minimizar os impactos econômicos e sociais do desabamento da ponte.
“A reconstrução dessa ponte é uma prioridade para o governo federal e será tratada com a máxima urgência e resolutividade”, concluiu.
A situação de emergência foi decretada para facilitar a liberação de recursos e agilizar o processo de reconstrução. Que terá, portanto, um impacto direto na recuperação da infraestrutura da região.
O governo federal espera iniciar a obra ainda em 2024, contando com a colaboração das autoridades locais, do Dnit e de outras instituições responsáveis pela execução das obras.