Notícias

Ibovespa sob com ações de educação lideram ganhos

A bolsa brasileira fechou em alta leve nesta segunda-feira; as ações de educação foram o destaque lideram ganhos.

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A bolsa brasileira fechou em alta leve nesta segunda-feira; as ações de educação foram o destaque lideram ganhos.

O Ibovespa teve uma jornada de negociações volátil nesta segunda-feira, refletindo a cautela presente nos mercados globais. No entanto, ao final do dia, o índice brasileiro fechou com uma leve alta de 0,17%, atingindo os 125.731,45 pontos.

O volume financeiro totalizou R$ 20,3 bilhões, um pouco abaixo da média diária de outubro, que foi de R$ 23,2 bilhões.

Os investidores mantiveram seu foco nas questões fiscais do país, incluindo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a autorização para o governo quitar R$ 95 bilhões em precatórios, bem como na divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), programada para amanhã.

No cenário das ações, o destaque do dia foi o setor de educação, impulsionado pela elevação da recomendação de “neutra” para “compra” pelo JPMorgan para a #YDUQ3.

Ações de educação se destacam no Ibovespa em dia de cautela nos mercados

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), teve uma jornada de negociações marcada pela volatilidade nesta segunda-feira. Apesar das oscilações ao longo do dia, o índice encerrou com uma leve alta de 0,17%, alcançando os 125.731,45 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 20,3 bilhões, um valor ligeiramente inferior à média diária registrada em outubro, que foi de R$ 23,2 bilhões.

Os investidores mantiveram sua atenção voltada para questões fiscais de grande relevância no Brasil. Um dos principais pontos de destaque foi o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a autorização para o governo quitar um estoque de R$ 95 bilhões em precatórios. Essa decisão tem implicações significativas para as finanças públicas e, portanto, é seguida de perto pelo mercado.

Além disso, a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prevista para o dia seguinte, também esteve no radar dos investidores, já que fornece importantes insights sobre a inflação no país.

No cenário das ações, o setor de educação se destacou, impulsionado pelo aumento da recomendação de “neutra” para “compra” pela instituição financeira JPMorgan em relação à ação #YDUQ3. Essa mudança de recomendação impulsionou a ação, que registrou um ganho expressivo de 10,73%, liderando os ganhos do Ibovespa. Além disso, a #COGN3 também teve um desempenho positivo, com um aumento de 7,19%, enquanto #CMIN3 avançou 6,28%.

No entanto, nem todos os setores tiveram um desempenho positivo. A queda no preço do minério de ferro afetou negativamente as ações da mineradora #VALE3, que encerraram o dia com uma queda de 0,60%. O setor de petróleo também enfrentou desafios, com a ação #RRRP3 figurando entre as maiores perdas do Ibovespa, registrando uma queda de -4,27%.

No segmento bancário, a tendência foi predominantemente negativa, com exceção de #BBAS3, que encerrou o dia no azul com um ganho de 1,84%. Em resumo, o mercado brasileiro demonstrou resiliência em um dia de cautela, com movimentos variados entre os setores, refletindo a sensibilidade dos investidores diante das questões econômicas e políticas em jogo.

Decisão do STF e desafios econômicos no radar dos investidores

O mercado financeiro brasileiro teve uma segunda-feira de intensa volatilidade, com o dólar encerrando o dia sem grandes variações em relação ao real. O principal motivo para a instabilidade foi o julgamento que ocorreu no Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo a ação do governo para antecipar o pagamento de R$ 95 bilhões em precatórios ainda neste ano.

A sessão no STF manteve os investidores em alerta, pois o pedido de vista do ministro André Mendonça trouxe incertezas sobre o desfecho da decisão. Uma possível suspensão do julgamento até o próximo ano poderia ter implicações significativas nos mercados financeiros.

No entanto, a calma retornou ao mercado quando os ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes se posicionaram a favor do governo, formando uma maioria para a antecipação dos pagamentos. Isso aliviou as preocupações dos investidores e direcionou a atenção para os próximos desafios econômicos no Brasil.

A partir de agora, o foco se volta para as votações da pauta econômica no Congresso, com destaque para os projetos relacionados à tributação das “bets” (apostas) e dos fundos offshore. Essas decisões terão impactos significativos no cenário econômico e podem influenciar os investimentos.

Além disso, no âmbito internacional, o dólar teve um viés de baixa devido à surpreendente queda de 5,6% nas vendas de moradias novas nos Estados Unidos, contrariando as expectativas de alta. Isso reforçou a ideia de que o Federal Reserve (Fed) não fará mudanças significativas nas taxas de juros no curto prazo.

Os investidores permanecem cautelosos e atentos à agenda econômica da semana, que inclui também as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell. O dólar fechou o dia com uma leve alta de 0,03%, atingindo R$ 4,8997 no mercado à vista. O cenário econômico nacional e internacional continua a gerar incertezas, e os investidores estão em busca de sinais claros para orientar suas decisões financeiras nos próximos dias.

Sair da versão mobile