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Lula ou Haddad perderão eleições em 2026, aposta mercado

Pesquisa Quaest aponta que Lula e Haddad perderiam no segundo turno para qualquer candidato em 2026, segundo o mercado financeiro.

Foto/Reprodução Lula e Haddad
Foto/Reprodução Lula e Haddad

De acordo com a pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (4.dez.2024), o mercado financeiro acredita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perderia a reeleição no segundo turno para qualquer candidato que se apresentasse nas eleições de 2026. O levantamento revela que o ministro da fazenda, Fernando Haddad (PT) também enfrentaria uma derrota nas mesmas condições.

A pesquisa incluiu diversos nomes na disputa hipotética, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União Brasil), Pablo Maçal (PRTB) e Jair Bolsonaro (PL), em um cenário hipotético, já que por decisão do Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o ex-presidente se tornou inelegível até 2030. No confronto direto com Lula, Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado se destacaram, com 93% e 91% das intenções de voto, respectivamente. Já Haddad teria 93% de rejeição frente a Tarcísio e 88% frente a Caiado.

A pesquisa também aponta que 66% dos agentes do mercado financeiro acreditam que Lula não é o favorito para vencer a próxima eleição presidencial. No cenário em que Jair Bolsonaro permanece inelegível, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, surge como o favorito para os eleitores de direita, com 78% das intenções de voto.

No campo da avaliação do governo, a pesquisa revelou dados negativos. A administração de Lula é vista de forma negativa por 90% dos agentes financeiros, enquanto apenas 41% aprovam o ministro Fernando Haddad, que, embora com avaliação positiva, perdeu força desde o início de seu mandato. Quase totalidade dos entrevistados (96%) considera que a política econômica do país está indo na direção errada.

Perspectivas econômicas

O mercado financeiro projeta que a situação econômica do Brasil continuará a piorar, com 88% dos entrevistados acreditando que os próximos meses serão de deterioração, 10% afirmando que a situação permanecerá a mesma e apenas 2% apontando uma possível melhoria.

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