Recomendação de ações

Morgan Stanley eleva recomendação para as ações da Suzano (SUZB3)

Análise destaca cenário favorável para a empresa e expectativa de bons resultados financeiros no futuro próximo.

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  • O banco elevou a Suzano (SUZB3) de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 83, indicando 30,9% de potencial de valorização
  • A Suzano prioriza desalavancagem e fusões menores, como a aquisição da Pactiv Evergreen, em vez de grandes aquisições
  • Projeções indicam redução de custos e margem Ebitda robusta acima de 50%, o que deve garantir boa rentabilidade
  • As ações da Suzano são negociadas com um desconto de 15% em relação à média dos últimos 5 anos, sendo vistas como uma oportunidade de compra

O Morgan Stanley revisou a recomendação para as ações da Suzano de neutra para compra, impulsionado pelo cenário econômico favorável às exportadoras brasileiras.

A atualização, divulgada na última terça-feira (3), também revisou o preço-alvo da ação de R$ 62 para R$ 83, implicando um potencial de valorização de 30,9% em relação ao valor de fechamento da ação naquele dia, que foi de R$ 63,40.

No início do pregão desta quarta-feira (4), o papel da Suzano já demonstrava sinais de valorização, com um aumento de 1,83%, sendo negociado a R$ 64,56.

O movimento é um reflexo da confiança dos analistas do Morgan Stanley no futuro da empresa, com base em sua sólida estratégia e no cenário favorável ao setor.

Fatores que impulsionam a recomendação positiva

O relatório do Morgan Stanley aponta uma série de fatores que sustentam o otimismo em relação às ações da Suzano. Um dos principais é a decisão da empresa de descartar grandes aquisições no futuro próximo, concentrando esforços em um processo de desalavancagem.

Essa decisão reflete a estratégia da companhia de priorizar a redução de sua dívida, sem abrir mão, no entanto, de continuar se expandindo de maneira estratégica e controlada.

A Suzano deve focar em fusões e aquisições menores, como a com a Pactiv Evergreen, fortalecendo seu portfólio de produtos e presença geográfica. Para o Morgan Stanley, essa abordagem mais focada e menos arriscada oferece um caminho sustentável para o crescimento da companhia.

Expectativa de queda nos custos e alta lucratividade

Outro ponto que motiva a revisão positiva para as ações da Suzano é a expectativa de redução contínua no custo de caixa por tonelada nos próximos trimestres. O Morgan Stanley acredita que, com a redução dos custos, a empresa conseguirá manter uma margem Ebitda robusta, superior a 50%. Dessa forma, o que se traduz em níveis elevados de lucratividade.

O banco prevê que o ciclo de expansão da Suzano está próximo de ser concluído, resultando em queda no capex. Essa diminuição nos investimentos pode gerar sólida geração de fluxo de caixa livre (FCF), com rendimentos entre 7% e 15%.

Ações com desconto atrativo

O relatório do Morgan Stanley também destaca que as ações da Suzano estão sendo negociadas com um desconto de cerca de 15% em relação à sua média de 5 anos, com um múltiplo de 5,9 vezes o Valor da Firma (EV)/Ebitda.

O banco vê o desconto em relação aos múltiplos históricos da companhia como uma oportunidade de compra. Contudo, acreditando que a empresa está bem posicionada para apresentar resultados positivos nos próximos anos, apoiados por uma estratégia sólida e um ambiente macroeconômico favorável.

Perspectivas otimistas para o futuro da Suzano

O Morgan Stanley projeta valorização das ações da Suzano, destacando desalavancagem. Além da redução de custos e forte geração de fluxo de caixa como fatores-chave para o sucesso.

O Morgan Stanley permanece otimista com a Suzano, acreditando que sua posição estratégica garantirá crescimento contínuo, resultando em boa rentabilidade para investidores.