Um dos principais diferenciais da PROTESTE, maior organização de consumidores da América Latina, é o embasamento em evidências científicas para a realização dos testes de produtos e serviços que realiza visando aprimorar as relações de consumo no mercado brasileiro.
Nesse sentido, os técnicos da PROTESTE realizaram, em julho de 2021, um teste que comparou os principais modelos de panela elétrica de pressão de 4,8 L a 6,0 L disponíveis no mercado em relação aos aspectos de segurança, de desempenho, facilidade de uso, versatilidade e volume real.
De modo geral, os resultados foram positivos, com todos os modelos indicados para compra. Em comparação à panela de pressão tradicional, utilizada em fogões a gás, são muito mais econômicas.
Em outro teste, que avaliou as principais marcas e modelos de panelas de pressão comuns, utilizou um queimador de 2,5 kW e consumiu 160g de gás ao longo de 50 min (tempo médio de uso da panela para os cozimentos mais prolongados).
Tomando como referência um botijão de 13 quilos, custando em média R$ 100,00, se o consumidor utilizar uma boca convencional de fogão acesa pelo mesmo tempo, gastará R$ 1,23.
Considerando uma panela de pressão elétrica com capacidade de 6 litros, o consumo médio é de 0,335 kW/h (marca testada que apresentou maior consumo energético).
Considerando o custo do kW/h residencial de R$ 1,07 (cidade de Campinas / SP, instalação convencional B1 Residencial, bifásico 220 / 127 V, bandeira tarifária escassez hídrica, os tributos e mais taxa de iluminação pública), o gasto do equipamento ligado por 50 min equivaleria a R$ 0,37.
Concluindo, os modelos de panela de pressão elétricos testados são aproximadamente 70% mais econômicos que as panelas tradicionais utilizadas em fogões a gás.