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Para dominar mercado de Fintechs, Nubank vai partir para aquisições

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A Nubank (NUBR33) representa um dos grandes casos de sucesso das fintechs no mercado brasileiro (que inclusive, rendeu uma passagem para a bolsa de valores de Nova Iorque). No entanto, a companhia segue com “fome” no mercado, e deve partir para as aquisições para fortalecer seu market share e sua presença no mercado.

Mesmo que as ações estejam em baixa, o maior banco digital da América Latina está trançando um plano para aproveitar a baixa geral do mercado de tecnolgia para aumentar seu portfólio.

Para David Velez, CEO da empresa, esse é o momento ideal para aquisições, ao passo em que outras startups também operam em desvalorização.

“Algumas das conversas de fusões e aquisições que tivemos 12 meses atrás estão voltando com um desconto de 70% […] Procuraremos fazer mais fusões e aquisições”.

A análise é de que, como consequência dos abalos recentes do mercado de tecnologia, fintechs de menor porte estão mais dispostas a negociações de compra graças à dificuldade em manter-se de pé. “Isso permitirá a sobrevivência dos mais aptos”, disse Vélez.

O valor de pechincha cobrado por essas empresa deve, em boa medida, colocar o Nubank em posição privilegiada no ecossistema de pagamentos no Brasil e América Latina. Segundo Velez, há um excesso de fintechs na região, e ao menos 40 banco digitais. “Provavelmente foi demais. Os consumidores não terão 20 aplicativos de pagamento diferentes em seus smartphones. É muito complexo. Você pode ter três ou quatro, não 20.”

Nos últimos dois anos, o Nubank já comprou várias startups. Entre elas, a startup de organização financeira Olivia e a plataforma de investimentos Easynvest.

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