Índice de conteúdo
- Brasil não aguenta mais 2 anos de Lula, diz colunista da Forbes
- Economia brasileira desacelera em 2025, mas inflação e juros devem ceder, aponta CNI
- Dólar bate R$6,20 impulsionado por incerteza fiscal
- ANS discute mudanças nas regras de reajuste de planos de saúde
- Com risco fiscal, Brasil perde relevância em portfólios globais
Confira o resumo desta terça-feira (17): A crise econômica continua se intensificando, com a disparada do dólar afetando o mercado financeiro e gerando pressões inflacionárias. Além disso, novos reajustes em setores essenciais começam a impactar o bolso do consumidor, agravando o cenário de dificuldades econômicas. O risco fiscal também se torna uma preocupação crescente, com o aumento da dívida pública e a incerteza sobre o futuro das contas do governo.
Brasil não aguenta mais 2 anos de Lula, diz colunista da Forbes
A economia brasileira enfrenta um momento crítico, com indicadores apontando uma deterioração acelerada, segundo o CEO da Forbes Brasil, Antonio Camarotti. Em artigo publicado, Camarotti destaca que, em 17 de dezembro, o dólar alcançou R$ 6,207, o maior valor desde o Plano Real, evidenciando uma desvalorização de 28,2% do real em 2024. Esse aumento reflete a perda de confiança dos investidores e a falta de clareza nas políticas econômicas do país.
Economia brasileira desacelera em 2025, mas inflação e juros devem ceder, aponta CNI
A economia brasileira deve crescer 2,4% em 2025, uma desaceleração em relação aos 3,5% previstos para 2024, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A inflação, medida pelo IPCA, deve cair ligeiramente, passando de 4,8% em 2024 para 4,5% em 2025. A indústria crescerá 3,3% este ano, mas a expansão deve moderar para 2,1% em 2025, conforme relatório da CNI divulgado em 17 de dezembro.
Dólar bate R$6,20 impulsionado por incerteza fiscal
O dólar atingiu R$6,20 nesta terça-feira (17), refletindo a crescente desconfiança do mercado sobre a eficácia do pacote de corte de gastos do governo. Economistas afirmam que as intervenções do Banco Central, como os leilões de venda de dólares, têm sido ineficazes diante do pessimismo no mercado. A alta da moeda americana ocorre após o Comitê de Política Monetária (Copom) revisar suas expectativas, indicando uma piora na inflação e uma aceleração da economia, em contraste com a política monetária contracionista adotada.
ANS discute mudanças nas regras de reajuste de planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizará uma audiência pública nesta quinta-feira (19) para discutir mudanças nas regras dos planos de saúde individuais e coletivos. Uma das propostas em discussão é a possibilidade de reajustes bianuais nos contratos, substituindo a revisão anual vigente. Essa alteração pode ter um grande impacto tanto para os consumidores quanto para as operadoras de planos de saúde.
Com risco fiscal, Brasil perde relevância em portfólios globais
Na terça-feira (10), os juros futuros caíram significativamente, refletindo uma correção no mercado após sinais positivos sobre o risco fiscal. O movimento foi impulsionado pela indicação do presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre o avanço de um pacote de corte de gastos. Além disso, a percepção de que o cenário eleitoral de 2026 pode se abrir cresce, caso o presidente Lula, que passou por uma cirurgia, não dispute a reeleição.