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Trabalho no metaverso: experiência imersiva, ambiente colaborativo e quebra de barreiras são expectativas para o setor

A expectativa é de que até 2028, 73% dos trabalhadores possam trabalhar totalmente remotos. Saiba mais.

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A edição 2022 do South by Southwest (SXSW), maior festival de inovação do mundo, tem um brasileiro entre seus palestrantes.

O empreendedor Pedro Chiamulera, fundador do ecossistema de tecnologia T.group e da empresa referência em prevenção e combate a fraudes ClearSale, debateu na última segunda (14) o metaverso no ambiente de trabalho e seu impacto nas relações corporativas, sociais e de consumo.

O painel The Future of Workspaces and the Metaverse contou ainda com Phil Sage, da PepsiCo, Marco Carvalho, da HeadOffice.space, e Val Vacante, da Merkle.

Segundo a plataforma de empregos Upwork, a expectativa é de que até 2028, 73% dos trabalhadores possam trabalhar totalmente remotos. Para Chiamulera, nesse cenário, o metaverso deve se consolidar no ambiente profissional nos próximos anos.

A tendência é que essa experiência imersiva e colaborativa possibilite novas oportunidades de negócios, a criação de novos empregos e a ampliação da economia digital”, afirma.

Enquanto muitos discutiam o ambiente tridimensional somente em games, nós já pensávamos que poderia ser uma ferramenta poderosa para o trabalho. O metaverso possui uma experiência lúdica única de poder criar, brincar e trabalhar de forma a conectar as pessoas. As empresas entenderam as inúmeras possibilidades dentro desse novo universo e estão se preparando para aproveitar as oportunidades”, explica.

De acordo com dados da EarthWeb, em 2020 o mercado do metaverso foi avaliado em US$ 46 bilhões e estima-se que até 2025 deva valer US$ 280 bi, um crescimento de 509% em 5 anos. Essa ampliação está diretamente relacionada à criação de ambientes online para conectar pessoas, empresas e negócios.

A tecnologia imersiva do metaverso gera diferentes estímulos que promovem mudanças na relação de trabalho. O metaverso chega para conectar ainda mais pessoas e empresas, criando uma relação de colaboração e inovação que combina o real com o virtual. O ambiente também gera uma quebra de barreiras, possibilitando um espaço com mais empatia, diversidade e aceitação às diferenças”, analisa.

O ecossistema de tecnologia T.group é parceiro do HeadOffice, ambiente no metaverso projetado levando em alta consideração as relações de trabalho.

Futuramente, o T.group deve criar seu próprio espaço de trabalho no HeadOffice, visando fomentar no metaverso novos ambientes de confiança e inovação. Um dos principais desafios, segundo Chiamulera, é a introdução de novas tecnologias para a sociedade em geral.

As empresas que investirem nisso se posicionarão com vantagem competitiva. Uma das dificuldades no metaverso é as pessoas compreenderem seu propósito e o abraçarem como uma tecnologia que beneficiará as relações de trabalho, e acredito que as empresas ajudarão a popularizar o metaverso. As gerações mais novas têm mais facilidade de trabalhar nessa nova realidade, mas a ideia é que seja um ambiente para todos”, afirma.

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