Aprovado pelo conselho de administração para presidir a Petrobras (PETR4), Caio Paes de Andrade compartilhou com interlocutores uma de suas primeiras preocupações. Ou seja, sendo a de se inteirar sobre a verba de publicidade da estatal.
Assim sendo, a atitude não revela apenas a origem do novo comandante da maior empresa do país. Isto é, que é formado em comunicação social e chegou ao bolsonarismo por meio dos marqueteiros do presidente da República.
Mas uma estratégia de comer pelas beiradas até que o franco acesso ao coração da empresa, a política de preços, seja possível.
Nesse sentido, para mudá-la, Paes de Andrade, que toma posse nesta terça, terá que esperar a mudança na diretoria e a composição completa do conselho de administração, que aguarda a assembleia de acionistas.
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Para sua realização, o Comitê de Pessoas ainda terá que analisar os currículos e os documentos enviados pelos indicados.
Desse modo, a papelada ainda não está completa e, segundo informações que chegaram à empresa, os representantes de interesses dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Adolfo Sachsida (Minas e Energia), Paulo Guedes (Economia).
Além do próprio Paes de Andrade, ainda padecem do cumprimento dos requisitos de conhecimento e experiência exigidos pela governança da Petrobras.
