Nova memecoin

Vine lança criptomoeda na Solana e dispara com twitte de Musk

Rus Yusupov, cofundador do Vine, lança a memecoin VINE na blockchain Solana, resultando em valorização expressiva e entusiasmo na comunidade cripto.

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Vine lança criptomoeda na Solana e dispara com twitte de Musk

Rus Yusupov, cofundador do Vine, lançou a memecoin VINE na blockchain Solana, causando grande impacto na comunidade cripto e reavivando a nostalgia pelo aplicativo de vídeos curtos. O anúncio, feito via Twitter, gerou uma alta de 250.000% no preço da VINE.

O tweet de Yusupov, relembrando os tempos do Vine, impulsionou o interesse pela nova memecoin. Ele também publicou um vídeo para confirmar seu envolvimento no projeto. No entanto, Dom Hoffman, outro cofundador do Vine, negou qualquer participação na memecoin.

Valorização da VINE

A VINE atingiu uma capitalização de mercado de US$ 232 milhões, com alguns usuários relatando ganhos extraordinários. Um usuário afirmou ter transformado um investimento de US$ 10 mil em US$ 1 milhão. Outro relatou que seu investimento de US$ 4 mil se transformou em US$ 500 mil em apenas 6 horas.

A memecoin VINE foi listada na exchange Bitmart, com negociações iniciando em 23 de janeiro.

O lançamento da VINE coincide com declarações de Elon Musk sobre a possibilidade de reviver o aplicativo Vine, que foi descontinuado em 2017. Uma enquete realizada por Musk em 2024 mostrou que quase 70% dos usuários gostariam do retorno do Vine.

A entrada de Yusupov no mercado de criptomoedas e o sucesso da VINE demonstram o potencial das memecoins e a influência de figuras conhecidas na comunidade cripto.

Memecoins em alta?

Ainda no fim de semana passado, o presidente eleitor dos Estados Unidos, Donald Trump, também anunciou o lançamento de sua nova criptomoeda, a memecoin $TRUMP, que em apenas dois dias atingiu valor de mercado bilionário. A criptomoeda, baseada em uma foto de Trump após um atentado, valorizou 600% em um único dia.

A $TRUMP atingiu o valor de US$ 73,43 por unidade, com valor de mercado superior a US$ 14,5 bilhões. Apesar de não se aproximar do valor do Bitcoin, a memecoin de Trump superou outras moedas meme, como a Dogecoin. Seu valor potencial ultrapassa US$ 50 bilhões.

A empresa Fight Fight Fight, ligada à organização de Trump, detém 80% dos ativos da $TRUMP. A criptomoeda, baseada na blockchain Solana, continuará a distribuir novas unidades por mais três anos, aumentando a quantidade de 200 milhões para 1 bilhão de moedas.

Preocupações do mercado

O mercado de criptomoedas vem demonstrando preocupações com o “boom” das memecoins de Trump e de outras figuras públicas, devido à alta volatilidade e potencial queda de valor após o pico de popularidade. Trump, por exemplo, anteriormente crítico às criptomoedas, mudou de postura durante a campanha presidencial, e o Bitcoin atingiu valor recorde após as eleições.

As novas memecoins geraram críticas de executivos do setor, que esperavam uma abordagem mais séria da nova administração americana. O lançamento das memecoins foi visto como um sinal negativo para a indústria, que busca reconhecimento e regulamentação adequada.

Rob Hadick, da Dragonfly Capital, por exemplo, classificou as memecoins como uma “praga” que o setor precisa superar. Balaji Srinivasan, investidor anjo e ex-diretor de tecnologia da Coinbase, descreveu as memecoins como uma “loteria” de soma zero, onde os últimos compradores perdem tudo. Anthony Scaramucci, fundador da SkyBridge Capital LLC, criticou o foco de Trump nas memecoins na véspera de sua posse. Gabor Gurbacs, ex-diretor da VanEck, afirmou que as memecoins prejudicaram a credibilidade dos EUA e pediu a demissão dos consultores de criptomoedas de Trump.

O setor de criptomoedas esperava que Trump promovesse o crescimento da indústria com medidas como uma ordem executiva designando as criptomoedas como prioridade nacional. O lançamento das memecoins gerou desapontamento e preocupação entre os executivos, que buscam construir um setor mais sólido e respeitável.

Sobre o Vine

O Vine foi um aplicativo de mídia social de vídeos curtos, extremamente popular entre 2013 e 2017. Ele permitia aos usuários criar e compartilhar vídeos com duração máxima de seis segundos, que eram reproduzidos em um loop contínuo.

O Vine foi adquirido pelo Twitter antes mesmo de seu lançamento oficial e se tornou um fenômeno cultural, lançando diversos criadores de conteúdo à fama. No entanto, o aplicativo foi descontinuado pelo Twitter em 2017, devido à concorrência de outras plataformas como Instagram e Snapchat, que ofereciam recursos semelhantes e maior alcance.

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