De acordo com o Itaú BBA, as ações da Hapvida (HAPV3) e da NotreDame (GNDI3) possuem alto potencial de valorização. Para a instituição, os preços-alvo para as ações das companhias são, respectivamente, R$ 18 e R$ 101. Os drivers que moveriam os preços para o alvo seriam os benefícios da fusão.
“As sinergias provenientes da combinação das duas maiores operadoras de planos de saúde do Brasil podem beneficiar as linhas de receitas; sinistralidade; despesas de vendas, gerais, administrativas e impostos.”
disseram os analistas do Itaú BBA, Emerson Vieira, Lucca Marquezini e Vinicius Figueiredo.
Além disso, os analistas do banco de investimentos pontuaram três aspectos que podem contribuir com resultados significativos para a geração de valor da companhia. O primeiro é a compra de materiais e medicamentos de forma unificada. Ademais, a segunda seria a diminuição de redundâncias em despesas administrativas. E, por fim, os analistas citaram os benefícios fiscais na amortização do ágio que se origina da fusão entre as companhias. De acordo com eles, as sinergias podem gerar R$ 25,6 bilhões para a Hapvida e Notre Dame.
“Esse número é por si só cerca de 30% do valor de mercado atual das companhias combinadas.”
frisam.
O terceiro trimestre das companhias
Durante o terceiro trimestre deste ano, a Hapvida somou um lucro líquido de R$ 43,7 milhões. Dessa forma, houve uma queda forte de 82,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), a companhia reportou o valor de R$ 291,5 milhões. Portanto, houve uma queda de 43,1%.
Além disso, no que tange a Notre Dame Intermédica, a companhia somou um prejuízo líquido de R$ 90,7 milhões no período. Assim sendo, a companhia reverteu o lucro líquido de R$ 196,8 milhões que somou no mesmo período do ano passado. Em relação ao EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), a Notre Dame reportou o valor de R$ 132 milhões. Portanto, houve uma queda expressiva de 70,8% na base anual. Contudo, a companhia afirma que o impacto na linha se deve a itens não caixa, como a sinistralidade de pacientes com Covid-19 e os recentes M&As.
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