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O Nubank, maior fintech do cenário bancário brasileiro, continua a trazer surpresas após o anúncio de seu IPO. A empresa anunciou nesta quarta-feira (15/09) o lançamento de um novo serviço financeiro: um cartão para PJ (Pessoas jurídicas). Confira agora mais detalhes!
O novo cartão do Nubank
Assim, a empresa resolveu atender um dos maiores pedidos de seus clientes e elaborou um novo cartão de crédito destinado a PJs. A medida vem para suprir a demanda crescente das empresas que abriram contas na fintech no último ano. Afinal, as contas PJ da instituição tiveram um salto de mais de 200% no número de usuários nos últimos 12 meses.
“Temos em nossa base de clientes do Nubank muitos empreendedores e donos de pequenas empresas para os quais queremos entregar produtos PJ, e estar presentes também em seus negócios.”
Livia Chanes, vice-presidente de produtos do Nubank.
Desse modo, segundo a instituição, o novo cartão ainda está na fase de testes, mas deve estar disponível para um grupo de 50 mil clientes em breve. Além disso, estes clientes serão convidados pela própria instituição, no entanto, os que tiverem interesse podem se inscrever em uma lista de espera pelo site oficial do banco.
A Conta PJ do Nubank é atualmente composta por uma conta com cartão função débito e algumas funcionalidades. Entre elas, se destacam:
- Transferências gratuitas e ilimitadas para qualquer banco;
- Pagamento de boletos;
- Emissão de boletos de cobrança.
Ademais, a conta também permite receber os valores de vendas feitas por maquininhas, sem a necessidade de intermediários.
O IPO do século?
O Nubank deve lançar o IPO mais robusto da história da bolsa de valores brasileira. O banco deve buscar uma captação de US$ 3 bilhões a US$ 5 bilhões, no entanto, com um valuation que pode chegar até US$ 100 bilhões.
Desse modo, a companhia pode chegar a um patamar nunca antes visto. Afinal, esta cifra representa o mesmo que o valor de mercado do Banco Itaú e o Banco do Brasil juntos! Desse modo, a fintech entraria na lista das maiores empresas do Brasil em valor de mercado.
O Nubank planejava uma “oferta secreta”, com arquivos confidenciais na “CVM” americana, a SEC. Ou seja, o banco busca um IPO na bolsa de valores dos Estados Unidos. Por isso, a companhia não chamou empresas brasileiras para a coordenação da oferta.
Desse modo, entram na coordenação da oferta o banco Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi. Assim, o JP Morgan, acionista do C6, um dos “rivais” do Nubank, ficou de fora da oferta.
Assim, o Nubank espera alcançar os números surreais graças a sua força no mercado brasileiro, onde a companhia já conta 40 milhões de usuários, e, além disso, inicia suas operações em outros países da América Latina.
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