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O Nubank anunciou ter alcançado a marca de 35 milhões de clientes no Brasil nessa segunda-feira, 15. Ainda assim, a fintech registra prejuízo em seu relatório de resultados mais recente.
De acordo com o comunicado do banco digital, a quantidade alcançada representa um crescimento de mais de 50% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando contava com 23 milhões de usuários.
Além disso, 32,5 milhões de seus clientes são usuários da conta digital que, inclusive, chegou a R$ 29,6 bilhões em depósitos em 2020. Ao mesmo tempo, 21 milhões dos clientes já possuem o cartão de crédito do Nubank.
Vale mencionar que a fintech também realizou um levantamento de R$ 400 milhões no fim de janeiro deste ano, deixando o seu valor de mercado chegar em R$ 25 bilhões. Dessa maneira, a instituição financeira se tornou uma das cinco mais valiosas da América Latina. Conforme a apuração do banco BTG Pactual, o Nubank fica atrás apenas dos bancos tradicionais: Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11).
O primeiro semestre de 2020 do Nubank
Em relação aos seus resultados mais recentes, o Nubank publicou o seu desempenho referente ao primeiro semestre do ano passado.
Nesse sentido, a fintech informou um prejuízo de R$ 95 milhões no período. No entanto, houve uma diminuição de 32% em comparação ao prejuízo de R$ 312 milhões reportado no mesmo semestre de 2019.
Por outro lado, Marcelo Kopel, diretor financeiro da instituição, reforçou a mensagem de que o prejuízo era esperado e fazia parte da estratégia de crescimento.
“Escolhemos investir na empresa, nas pessoas e no desenvolvimento de novas tecnologias para continuar entregando a melhor experiência aos nossos clientes. Este modelo é bastante conhecido e usado por empresas de tecnologia“.
Marcelo Kopel, diretor financeiro do Nubank.
Em seguida, as receitas de intermediação financeira apresentaram um salto de 104%, acumulando R$ 2,079 bilhões no 1S20.
Enquanto isso, a taxa de inadimplência em junho de 2020 alcançou apenas 5,8%, considerado um número baixo. Além disso, os dados do Banco Central indicaram que esse percentual com mais de 90 dias de atraso, ficou em 7,5%.
Por fim, o Nubank ressaltou o crescimento de sua receita operacional em um ritmo mais acelerado que as despesas, com uma geração de caixa sólida e em trajetória de alta. “Isso permite que a gente continue com nossa estratégia de crescimento – com nível de capitalização compatível com o desenvolvimento do nosso negócio“, disse Marcelo Kopel.
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