Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Colunistas Recomendações

O que muda com fim da recuperação Judicial da Oi (OIBR3)?

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

Acabou a novela. Após 6 anos de reestruturações e processos judiciais, a 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou em meados de dezembro (14/12), o fim do processo de recuperação judicial da Oi (OIBR3; OIBR4).

Na decisão, o juiz Fernando Viana declarou que todas as obrigações da empresa carioca foram cumpridas. A empresa, que nasceu com a intenção de ser uma supertele nacional, entrou em recuperação judicial em 2016 com dívidas de R$ 65 bilhões e 55 mil credores, uma das maiores da história do país.

A Oi vendeu sua operação de telefonia móvel para as rivais Claro, Vivo e TIM. Foram vendidos ainda as operações de torres, TV por assinatura e metade de sua operação de fibra óptica para os fundos do BTG.

“Com o encerramento da recuperação judicial, e composição de seu bilionário endividamento, a gigante de telecom nacional ingressa hoje em sua nova fase, focada em modernos serviços digitais, com perspectiva de ser importante gerador de caixa e de empregos, de relevante atuação social – situação diametralmente oposta quando do ingresso da recuperação”, destacou Viana em sua decisão.

O recente histórico otimista da Oi

Em outubro, o Banco BTG Pactual revisou sua tese de investimento na Oi (OIBR3).Atualizando o modelo e rebaixando a ação para “neutro”.

“Nosso preço-alvo revisto derivado do fluxo de caixa descontado de R$ 0,40 reflete o atraso na conclusão das vendas de ativos (prejudicando sua posição de caixa), um custo de capital mais alto, estimativas de crescimento mais baixas no segmento da ClientCo e resultados piores do que o esperado das negociações da Anatel e da venda da empresa de infraestrutura e ativos móveis.”

compartilhou o Banco BTG

De acordo com o banco, apesar da previsão de queda do Capex após as vendas realizadas, o consumo de caixa ainda deve ser alto por alguns anos. O BTG destacou os principais pesos para o fluxo de caixa da empresa:

  • investimentos para modernizar os sistemas e ajustar sua estrutura corporativa;
  • despesas relacionadas a depósitos judiciais e passivos de fundos de pensão;
  • despesas financeiras volumosas.
Leia mais  Ações da JHSF (JHSF3) podem chegar a upside de 46%, diz BTG

Em novembro, o BTG voltou a atualizar sua tese para a companhia, e considerando a grande participação dos fundos BTG nas novas ambições da Oi, o banco é um dos principais interessados no sucesso da Oi.

Imagine-se navegando em alto mar sem uma bússola. Cada onda representa uma decisão financeira, e sem orientação, é fácil se perder nas correntezas do mercado. É aí que entra a consultoria financeira. Como um farol na escuridão, ela oferece direção clara e segura para alcançar suas metas.

É por isso que o Guia do Investidor orgulhosamente lançou o GDI Finance, com a missão de ser o mapa para o seu sucesso financeiro, mas também para navegar junto ao seu lado. Com anos de experiência, nossos consultores são como capitães experientes, guiando-o pelas águas turbulentas da economia.

Desde a navegação para a aposentadoria tranquila até a jornada para aquisição de bens, o GDI Finance foi criado para simplificar sua trajetória. Com estratégias personalizadas e insights precisos, transformamos desafios em oportunidades e sonhos em realidade.

É hora de aprender a navegar tranquilo por águas turbulentas, alcançaremos horizontes que você nunca imaginou possíveis. Conheça a nossa consultoria financeira hoje mesmo.

Em novembro, a V.tal (BTG Pactual e provedora de infraestrutura de fibra da Oi) recebeu uma injeção de capital de R$ 2,5 bilhões da CPP Investments (maior fundo de pensão do Canadá), chegando em uma participação de 9,7% na empresa. Os recursos serão utilizados pela V.tal para financiar a expansão de sua rede de fibra e aquisições, além do desenvolvimento de novas linhas de negócios relacionadas à infraestrutura digital.

Leia mais  Venda da Oi será cancelada? Anatel estuda reverter decisões caso disputa por Roaming continue

Segundo dados especulados na época, o EBITDA esperado da V.tal para 2022 é de R$ 2,9 bilhões. No entanto, o BTG acredita que esse valor considera o pagamento da Oi pela Globenet (R$ 1,3 bilhão), trazendo o EBITDA ajustado esperado de 2022 para ~R$ 1,6 bilhão. Considerando esse número, o múltiplo da transação seria ~15x EV/EBITDA 22E. Olhando para 2023 e assumindo que a V.tal terá um EBITDA de R$ 2,5-3,0 bilhões, o múltiplo da transação estaria entre 8-10x

image 38

Os indicadores ainda trazem confia no BTG pactual, que apesar de se manter otimista, mantêm recomendação neutra para o ativo, com preço alvo estimado em R$ 0,30.

image 39

As recomendações pós-encerramento da RJ

No entanto, após a atualização do encerramento da recuperação judicial da Oi, o BTG não voltou (ainda) a atualizar sua análise para OIBR3. Mas o mercado não está alheio a movimentação.

Os analistas do Santander divulgaram suas análises para o ativo, e o cenário não é promissor para quem espera que o fim da recuperação judicial possa significar a retomada da Oi na bolsa de valores.

O banco revisou a recomendação para a telecom de “Manutenção” para “Abaixo de Mercado”, o que significa venda.

Além disso, o Santander também reduziu o preço-alvo das ações para o final deste ano para meros 15 centavos, abaixo do valor atual do ativo, e a metade do preço estipulado pelo BTG.

No relatório, o Santander explicou a decisão: “a redução em nosso preço-alvo é explicada principalmente pelo consumo de caixa acima do esperado nos 9 primeiros meses de 2022 e menores estimativas operacionais de curto a médio prazo”.

Ainda de acordo com o banco, os desafios operacionais que a Oi deve enfrentar nos próximos anos devem manter a queima de caixa elevada. 

Ademais, vale lembrar que a telecom ainda tem dívidas da ordem de R$ 22 bilhões. O que torna o seu fluxo de caixa ainda mais pressionado.

Leia mais  Oi poderá ser fatiada entre 3 operadoras

Por todos esses motivos, não só o Santander, como outros bancos e casas de análise retiraram a recomendação de compra das ações da Oi. 

Analistas apontam que a Recuperação Judicial pode trazer o desempenho operacional da Oi de volta. No entanto, considerando o cenário econômico, de juros altos e que oneram ainda mais as dívidas, a Oi tem uma complicada missão para voltar a dar lucro.


Imagine-se navegando em alto mar sem uma bússola. Cada onda representa uma decisão financeira, e sem orientação, é fácil se perder nas correntezas do mercado. É aí que entra a consultoria financeira. Como um farol na escuridão, ela oferece direção clara e segura para alcançar suas metas.

É por isso que o Guia do Investidor orgulhosamente lançou o GDI Finance, com a missão de ser o mapa para o seu sucesso financeiro, mas também para navegar junto ao seu lado. Com anos de experiência, nossos consultores são como capitães experientes, guiando-o pelas águas turbulentas da economia.

Desde a navegação para a aposentadoria tranquila até a jornada para aquisição de bens, o GDI Finance foi criado para simplificar sua trajetória. Com estratégias personalizadas e insights precisos, transformamos desafios em oportunidades e sonhos em realidade.

É hora de aprender a navegar tranquilo por águas turbulentas, alcançaremos horizontes que você nunca imaginou possíveis. Conheça a nossa consultoria financeira hoje mesmo.

Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Oi tem acordo assinado pela V.tal

Márcia Alves

Oi fechou acordo com credores e plano de recuperação é aprovado

Márcia Alves

Pomi Frutas (FRTA3) entra em Recuperação Judicial

Paola Rocha Schwartz

Oi suspende Assembleia de Credores pela quarta vez

Márcia Alves

Oi suspende novamente Assembleia de Credores

Márcia Alves

Resultado 4T23: COGNA (COGN3) – vale a pena ter suas ações?

Paola Rocha Schwartz

Deixe seu comentário