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- CADE classifica como “complexa” a venda das operações da Oi para rivais;
- Portanto, torna-se mais difícil a venda dos ativos;
- Tim, Telefônica Brasil e Claro venceram leilão para comprar tais operações por R$ 16,5 bilhões.
Na última sexta-feira, a superintendência geral do CADE classificou como complexa a venda das operações da Oi (OIBR3) para rivais. Além disso, informou que “se for o caso”, poderá pedir ao tribunal administrativo da autarquia que estenda o prazo de análise do caso.
Dessa forma, com uma declaração de complexidade as chances da operação ser aprovada com restrições, ou mesmo rejeitada, aumentam. Ainda no ano passado a Tim, Telefônica Brasil e Claro venceram o leilão para comprar, por R$ 16,5 bilhões, as operações de redes móveis da Oi. A companhia entrou com pedido de recuperação judicial em 2016 e vende seus ativos para levantar fundos e pagar seus credores.
Ações da Oi
Após a divulgação do seu guidance para os próximos anos, as ações da operadora sofreram fortes baixas ao longo da semana. De acordo com a Ágora Investimentos, é normal que o mercado ainda não deposite confiança na operadora. Entretanto, a corretora se mantém otimista em relação a Oi. Todavia, o Credit Suisse acredita que há riscos na execução do plano. Além disso, o banco suíço citou o alto consumo de caixa como um problema. Dessa forma, cortou seu preço alvo de R$ 1,80 para R$ 1,60 com recomendação neutra.
A Oi (OIBR3) estima um EBITDA para a Nova Oi entre R$ 1,9 bilhão e R$ 2,3 bilhões para 2024. Portanto, com base na projeção de receita, isso significa uma margem EBITDA de 13% a 15%. Além disso, a companhia estima um Capex/receita líquida de 7,8% e também uma dívida líquida/EBITDA da Nova Oi de 6,6x. Saiba mais clicando aqui.
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