A Oi (OIBR3) – em recuperação judicial – informou na manhã desta terça-feira que seu Conselho de Administração aprovou a incorporação de sua subsidiária Oi Móvel S.A. De acordo com a companhia, ambas as sociedades têm como objeto a exploração de serviços de telecomunicações.
Dessa forma, com esta operação, a Oi Móvel será extinta e seu acervo líquido de R$ 1,073 bilhão será incorporado ao da Oi. Contudo, como a sociedade já tinha 100% de suas ações detidas pela companhia, não haverá nenhum aumento em seu patrimônio líquido.
“A Incorporação representa uma das operações de reorganização societária previstas no Plano de Recuperação Judicial, com vistas à otimização das operações e incremento dos resultados da Oi e suas controladas diretas e indiretas, bem como à obtenção de uma estrutura mais eficiente e adequada à implementação das propostas previstas em seu Plano Estratégico e à continuidade das atividades das Empresas Oi.”
disse a companhia em fato relevante.
De acordo com a Oi, estima-se que os custos para realizar a incorporação seja de, aproximadamente, R$ 27,9 milhões. Isto é, incluindo despesas com avaliador, taxas, emolumentos e tudo mais. Entretanto, tal incorporação ainda está sujeita à anuência prévia da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
O terceiro trimestre da Oi
A companhia do setor de telecomunicações reportou um prejuízo líquido de R$ 4,8 bilhões no terceiro trimestre de 2020. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando registrou um prejuízo de R$ 2,6 bilhões, o resultado foi uma piora de 82,4%. No acumulado do ano, o prejuízo atingiu o montante de R$ 6,7 bilhões, enquanto o desempenho de 2020 foi um prejuízo de R$ 12,3 bilhões. Portanto, o resultado dos nove meses consolidados representa uma redução de 45,6%.
Enquanto isso, o EBITDA de rotina, que consiste no lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, chegou a R$ 1,460 bilhão. Sendo assim, houve uma leva queda de 0,2%, visto que o EBITDA informado para o mesmo trimestre de 2020 foi de R$ 1,462 bilhão. Contudo, a margem EBITDA teve um crescimento de 1,2 p.p., passando de 32,3% (3T20) para 31,1% (3T21).
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