Continua após o anúncio
Quando estamos falando de empresas do ramo imobiliário de alta renda, poucas empresas no Brasil conseguem competir com a JHSF (JSHF3). A companhia vem otimizando suas margens focando em um nicho poderoso de mercado: o cliente de alta renda.
No entanto, apesar de gerar as melhores margens, este mercado ainda é limitado. Segundo estimativa, apenas 215 mil pessoas no país possuem o capital necessário para entrar na lista de clientes da JHSF. Para voltar a manter grandes expectativas de crescimento, a empresa revelou seus novos planos para expandir seus horizontes.
Para tal, o grupo está mapeando ativos imobiliários em Londres, Paris, Milão, Lisboa e Los Angeles. Profissionais da empresa já estão buscando boas localizações para fincar a bandeira do Fasano, cuja participação de 65% pertence a JHSF e os outros 35% a família Fasano.
E os projetos sairão do papel à medida que encontrarem os locais ideais. Além disso, o plano é atuar com hotelaria, gastronomia e incorporação.
“A gente tem uma visão clara de seguir muito concentrados em trabalhar com foco no público de alta renda”, diz Alonso de Oliveira.
De olho nas expansão global
Assim, mais do que levar a marca para algumas das principais cidades do mundo, o grupo pretende expandir seu potencial de crescimento ao atingir um público de milionários muito maior do que o que tem no Brasil.
“O mercado internacional pode ser 50 vezes maior.”
Hoje, a JHSF tem presença em Nova York, com o hotel Fasano e o restaurante Fasano, onde debutou há dois anos, e em Punta del Este, no Uruguai, onde está há 15 anos e conta com o hotel Fasano e o condomínio Fasano Las Piedras. Entre o fim de 2023 e o início de 2024, o grupo deve inaugurar um hotel com 65 quartos e restaurante em Miami, num investimento que ultrapassa os US$ 100 milhões.
Um número fornecido por Alonso de Oliveira já dá a dimensão do que isso pode se tornar. A marca Fasano é mais conhecida por brasileiros, mas vem ganhando muita tração com o público internacional. E, tanto em Punta del Este e em Nova York, mais de 60% das receitas vêm de clientes estrangeiros.
“Isso mostra a aceitação do produto com esse público.”
A expansão global, diz o executivo, poderá ser tanto como operador de um imóvel que já tem um dono ou com a compra do ativo em uma determinada cidade, como aconteceu em Nova York e Miami.
“Nas cidades onde decidirmos fazer investimentos mais pesados, deveremos desembolsar algo entre US$ 100 milhões e US$ 150 milhões”, afirma Alonso de Oliveira.
A entrada do Hotel Fasano na Quinta Avenida A escolha das cidades segue alguns critérios fundamentais. Um deles é que seja cosmopolita e o outro, é claro, é saber se é um local frequentado pelo brasileiro de alta renda – que já é cliente do grupo.
Foco em monetização
Esse, aliás, é outro ponto ressaltado pela companhia: a capacidade de monetizar o cliente em várias verticais. Afinal, no interior de São Paulo, na região de Porto Feliz, a JHSF tem o condomínio Fazenda Boa Vista, o Village Boa Vista e agora está criando o Boa Vista Estates, com terrenos acima de 20 mil metros quadrados.
Nem foi oficialmente lançado e já vendeu o equivalente a R$ 1 bilhão de um VGV de R$ 6 bilhões.
“A grande maioria que comprou já é cliente”, diz Alonso de Oliveira.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.