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Após o Brasil experimentar uma melhoria em seu rating pela agência de classificação de risco S&P Ratings, diversas empresas, incluindo a Petrobras (PETR3;PETR4), testemunharam uma ascensão em suas notas de crédito.
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Petrobras e a Ascensão de Nota de Crédito
A petroleira estatal, Petrobras, divulgou um comunicado anunciando a elevação de sua nota de crédito de “BB-” para “BB”. Então, essa mudança foi desencadeada pela decisão da S&P de elevar o rating do Brasil de BB- para BB em escala global, com uma perspectiva estável.
Um dos fatores apontados para essa valorização foi a recente aprovação da reforma tributária pelo Congresso Nacional. Segundo a S&P, essa medida, promulgada após mais de 40 anos de debates, amplia o histórico do Brasil na implementação de políticas pragmáticas nos últimos sete anos.
Desafios à Qualidade de Crédito
Apesar das melhorias, a S&P destaca que o país ainda enfrenta desafios, como “perspectivas melhores, mas ainda moderadamente fracas para o crescimento econômico e uma situação fiscal fraca”, que continuam a limitar a qualidade de crédito do Brasil.
A Petrobras não foi a única beneficiada. Outras empresas também viram suas notas de crédito subirem. A Raízen (RAIZ4) experimentou um aumento para “BBB”, com perspectiva global estável. Da mesma forma, a BRF (BRFS3) teve seu rating atualizado de “BB-” para “BB”, em escala internacional, mantendo uma perspectiva estável.
Ampla Gama de Empresas Afetadas
Dessa forma, a influência da S&P se estendeu a diversas empresas listadas na bolsa. Sabesp (SBSP3), Cosan (CSAN3) e Ambev (ABEV3) estão entre as que também viram um acréscimo em suas notas de crédito.
Em resumo, o efeito S&P trouxe ventos favoráveis para as empresas brasileiras, elevando suas notas de crédito em resposta à melhoria do rating do Brasil. A reforma tributária se destaca como um divisor de águas, refletindo o compromisso do país com políticas econômicas pragmáticas. Portanto, apesar dos desafios presentes, a ascensão nas avaliações de crédito sinaliza um ambiente mais promissor para as finanças corporativas no cenário nacional.
Desmate foi crescente em projeto de carbono da Petrobras
O projeto de créditos de carbono adotado pela Petrobras, inicialmente visto como uma iniciativa ambientalmente positiva, agora enfrenta críticas devido ao aumento do desmatamento na área de implementação. Dados do Inpe revelam uma tendência crescente, levantando questões sobre a eficácia do projeto e sua contribuição real para a preservação da floresta amazônica.
A análise dos dados do Prodes revela que o desmatamento na área do projeto, localizado no Acre, aumentou progressivamente desde o quinto ano de sua implementação. Os números mostram um crescimento significativo em 2020, atingindo seu ápice, e uma persistência dessa tendência em 2022.
Evolução Anual do Desmatamento: Um Alerta Ambiental
Ao observar os registros anuais, fica evidente que o desmatamento começou com 6,8 hectares em 2011, aumentando para 16,5 hectares em 2012, ano de início do projeto. O desmate continuou a crescer, alcançando 106,5 hectares em 2020. Mesmo após uma aparente diminuição em 2021, os dados de 2022 indicam um retorno ao aumento, registrando 61,4 hectares desmatados.
Por outro lado, a pesquisa levanta a preocupação de que os dados usados para calcular os créditos de carbono possam ter sido inflados. Então, o desmatamento evitado, base para a concessão desses créditos, parece não condizer com a realidade observada nos números reais. O projeto, que inicialmente propunha evitar entre 7.000 a 32.205 hectares de desmatamento no primeiro ano, revela uma discrepância considerável entre as previsões e a efetiva proteção da vegetação.
Impacto Acumulado: Dificuldades na Preservação da Amazônia
Desde 2007, o desmatamento acumulado atingiu 1.048 hectares, representando 2,4% do total projetado. Afinal, este cenário levanta questionamentos sobre a efetividade do projeto em cumprir sua promessa de preservação ambiental na Amazônia.
Dessa forma, a contradição no projeto de créditos de carbono da Petrobras destaca a complexidade de conciliar interesses econômicos com a preservação ambiental. Por fim, este cenário reforça a necessidade urgente de revisitar e aprimorar estratégias para garantir que iniciativas corporativas estejam verdadeiramente alinhadas com a proteção do meio ambiente, sem comprometer os objetivos ambientais para benefícios financeiros.
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