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A CVM irá investigar algumas operações com derivativos de Petrobras (PETR4) feitas pouco antes de Jair Bolsonaro demitir o CEO da companhia. Dessa forma, tais operações teriam como base informações privilegiadas, ou insider trading.
De acordo Malu Gaspar, colunista do jornal O Globo, duas compras somando 4 milhões de opções ocorreram um dia antes da demissão de Roberto Castello Branco. A primeira às 17h35, vinte minutos após o final da reunião do presidente sobre a alta nos preços de combustíveis. Já a segunda ocorreu às 17h44, uma hora antes da live feita por Bolsonaro dizendo que o aumento nos preços teria “uma consequência, obviamente.”
Além disso, a colunista afirma que a CVM investiga a corretora que intermediou as operações com os papéis da Petrobras e também a B3.
Dessa forma, as operações com os contratos de opções, compradas a R$ 0,04 cada, teriam gerado um ganho de R$ 18 milhões.
Assim sendo, para ficar mais fácil entender o problema, precisamos entender o que é insider trading. Insider trading é o uso de informações privilegiadas que permitem que o privilegiado lucre no mercado financeiro. Portanto, o insider trading geralmente ocorre entre colaboradores de uma companhia, como administradores, funcionários e conselheiros.
Conselheiros deixam Petrobras
No fim da noite desta terça-feira, a Petrobras (PETR4) informou que 4 dos 6 conselheiros que representam a União deixaram o conselho. Portanto, tais saídas colocam mais problemas em cima de uma estatal que já tem o bastante – casos de corrupção, intervenção etc.
Dessa forma, deixam o conselho da Petrobras: João Cox Neto, Nivio Ziviani, Paulo Cesar de Souza e Silva e Omar Carneiro da Cunha Sobrinho. Entretanto, entre as justificativas de cada um, a de Carneiro da Cunha mostrou-se mais crítico dizendo:
Follow @oguiainvestidor“A mudança proposta pelo acionista majoritário, embora amparado nos preceitos societários, não se coaduna com as melhores práticas de gestão, nas quais procuro guiar minha trajetória profissional.”
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Resumindo: Brasil!