A Petrobras (PETR4) enviou nota à imprensa comunicando algumas informações sobre as propostas que irá receber em breve a respeito da construção de duas plataformas para Búzios.
De acordo com o comunicado, a estatal receberá em 1º de fevereiro as propostas para a construção das plataformas P-78 e P-79 para o campo de Búzios, na Bacia de Santos.
As propostas virão de empresas pré-qualificadas, escolhidas com base na análise dos requisitos financeiros, técnicos e operacionais. Na atual etapa, por sua vez, serão apresentados os preços e propostas técnicas das fornecedoras.
Além disso, o processo conta com 10 empresas envolvidas, tanto nacionais, quanto internacionais, e “todas com reconhecida experiência”, como ressalta a companhia.
Para o processo decisório de contratação de bens e serviços, a Petrobras (PETR4) considera, em resumo, três critérios: qualidade, competitividade e prazo de fornecimento.
Dessa forma, a estatal dá seguimento nesse processo de licitação, que teve início em julho de 2020, bem como avança nos planos para 2025.
Planos da Petrobras para 2025
Conforme a nota, a Petrobras (PETR4) planeja colocar em produção 13 sistemas para operação no Brasil até 2025.
Sendo assim, a companhia afirma que as estratégias atuais de contratação e construção visam evitar atrasos nas entregas dos sistemas. Ao mesmo tempo, a condução do processo tem como objetivo acelerar o início do desenvolvimento das áreas de produção.
Nesse sentido, a estatal pontua que os atrasos no passado com a implantação dos projetos resultaram em perdas de bilhões de reais em arrecadação para os governos federal, estadual e municipal.
Além disso, os atrasos provocam redução de tempo de vida útil e produtiva dos campos do regime de partilha, bem como prejuízos em toda cadeia fornecedora.
Para ilustrar o impacto dessas falhas, por exemplo, a petroleira cita a contratação de 10 plataformas realizadas em 2010. De acordo com ela, os atrasos de mais de três anos fizeram os governos federal, estadual e municipal deixarem de arrecadar R$ 33 bilhões.
Portanto, a Petrobras (PETR4) afirma que a nova geração de plataformas, como as do campo de Búzios, incorporam melhorias e lições aprendidas.
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