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O mercado se animou com o novo Plano Estratégico da Petrobras (PETR4), fazendo com que suas ações saltassem nesta quinta-feira. Acontece que a petroleira estatal prometeu distribuir entre US$ 60 a US$ 70 bilhões em dividendos nos próximos cinco anos. Dessa forma, o objetivo é pagá-los trimestralmente, num valor mínimo anual de US$ 4 bilhões. Contudo, vale destacar que esse percentual só será válido se o Brent – petróleo negociado na bolsa de Londres – ficar acima dos US$ 40/barril.
De acordo com o BTG Pactual, o compromisso com a distribuição de dividendos aos acionistas é um aspecto basilar para a percepção do valor que a companhia possui.
“Não apenas por serem, obviamente, parte importante do cálculo do retorno ao acionista, mas porque eles indicam o quanto a Petrobras está disposta a equilibrar crescimento e retorno.”
disse o banco.
Assim sendo, vale destacar que este é o primeiro Plano Estratégico da companhia sob o comando de Silva e Luna. Vale destacar que quando o presidente foi nomeado ao cargo o mercado não gostou, afirmando que o mesmo não era um homem de negócios. Contudo, hoje inúmeros analistas pontuam a bela condução do presidente, principalmente no que diz respeito à comunicação. Acerca das polêmicas em torno das políticas de preço, a Petrobras iniciou uma campanha na TV onde mostra quanto recebe por cada litro da gasolina e quanto fica com distribuidores e tributos.
Conforme aponta o Brazil Journal, alguns analistas enxergam a Petrobras descontada ante seus pares, mesmo com o risco político. Isto é, a companhia negocia a 2,6x EBITDA dos próximos 12 meses. Entretanto, petrolíferas internacionais negociam com o múltiplo mais alto, como a Exxon (5,6x), BP (3,8x), Chevron (5,6x) e Shell (3,8x). Por fim, vale pontuar que tais múltiplos se encontram baixos devido à alta do petróleo, que elevou o EBITDA.
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