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O Banco Central anunciou em 19 de fevereiro o chamado Pix. Um meio de pagamento instantâneo que poderá realizar transferências e pagamentos em dez segundos.
Já falamos sobre o Pix e sua vantagens. Acesse.
Agora, a novidade é que as pessoas jurídicas também receberão os mesmos benefícios gratuitamente.
Como funcionará o Pix para Pessoa Jurídica?
A princípio, o Pix para PJ terá um impacto significativo na forma como processamos os pagamentos da empresa. Ou seja, o sistema de pagamento instantâneo do Banco Central permitirá que pessoas e empresas concluam o pagamento, a transferência e a cobrança em segundos e pode ser usado 24 horas por dia, 7 dias por semana (incluindo feriados).
Todas as transações serão conduzidas online por meio de bancos participantes, ativos digitais e aplicativos e sistemas de tecnologia financeira, ou seja, Pix não é um sistema independente, mas uma solução integrada aos sistemas existentes de instituições financeiras.
Portanto, o pagamento instantâneo pode ser feito entre:
- Empresas (B2B);
- Governo e empresas (G2B);
- Pessoas e empresas (P2B);
- Empresas e governo (B2G);
- Pessoas e governo (P2G);
- Pessoas físicas (P2P).
Cadastro para PJ
Para começar a usar o Pix, basta cadastrar sua empresa por meio de uma instituição financeira e criar uma chave Pix. Bem como, pode ser um CNPJ corporativo, e-mail, celular ou um código aleatório gerado pelo sistema.
A chave não será obrigatória para a execução ou recebimento do Pix, pois você ainda poderá realizar transações com seus dados bancários, como é o caso do TED ou DOC.
De acordo com o cronograma divulgado pelo Banco Central, o prazo oficial de lançamento do sistema é 16 de novembro de 2020.
Quem pode usar?
Contanto que todas as empresas tenham contas ou carteiras digitais em qualquer instituição financeira participante, elas podem se associar ao Pix para PJ.
De acordo com dados divulgados pelo Banco Central em 2020, até o momento cerca de 1.000 instituições se inscreveram para a adesão ao Pix, mas apenas instituições financeiras com mais de 500.000 clientes são obrigadas a adotar o sistema.
Dessa forma, o sistema afetará todo o mercado, incluindo bancos, bandeiras de cartão, adquirentes, empresas, pontos de venda, consumidores, fintechs, etc.
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