- O Banco Central do Brasil emitiu um comunicado informando a implantação de um limite para o Pix;
- Assim, a partir das 20h até às 06h, as transferências serão de até R$ 1 mil;
- Ainda assim, é possível pedir um aumento do limite, cujo retorno pode ocorrer no mínimo em 24 horas e no máximo em 48 horas;
- A razão para a medida se deve pelo aumento de sequestros, golpes e outros crimes envolvendo o Pix.
Nesta sexta-feira, 27, o Banco Central do Brasil (BC) publicou um comunicado informando que o Pix passará a ter um limite de R$ 1 mil para transferências e cartões de débito entre os horários das 20hrs até às 06hrs.
De acordo com o BC, o limite será de R$ 1.000,00 para operações entre pessoas físicas (incluindo MEIs) utilizando meios de pagamento no período noturno (das 20 horas às 6 horas). Nesse sentido, a restrição irá valer para transferências intrabancárias, Pix, cartões de débito e liquidação de TEDs.
Por outro lado, a autoridade monetária definiu um prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para que o aumento de limite de transferências solicitadas pelo cliente seja efetivado. Vale dizer que as novas medidas podem ocorrer dentro de “algumas semanas”, segundo o BC.
A medida busca reforçar a segurança de seu sistema de pagamentos instantâneos e outros meios, visto que houve um aumento do número de casos de sequestros relâmpago, golpes, entre outros crimes com o Pix.
“O Banco Central e as instituições reguladas seguem trabalhando para implementar mecanismos adicionais de segurança o mais rápido possível, não somente no Pix, mas também aplicáveis a outros meios de pagamento digitais.”
Banco Central do Brasil, via comunicado.
BC fez coletiva de imprensa
Além do comunicado, o Banco Central também fez uma coletiva de imprensa sobre o assunto nesta sexta-feira. Conforme o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, João Manoel Pinho de Mello, o BC segue de perto os desenvolvimentos de todos os meios de pagamentos eletrônicos que estão em seu “perímetro regulatório”.
Em seguida, o diretor admitiu que está ocorrendo um aumento na tentativa de fraudes e sequestros-relâmpago com o uso desses instrumentos, como Pix, cartões e transferências (TED e DOC).
Por isso, ele afirmou que é necessário identificar os problemas exatos para intervir de maneira mais assertiva. Assim, a solução poderá ocorrer sem prejudicar as instituições que operam os meios de pagamento, bem como deixa de reduzir a usabilidade para os usuários.
“A agenda de digitalização é inevitável e positiva para a sociedade. E sempre que tivermos um diagnóstico preciso e correto, faremos intervenções para melhorar a eficiência e aumentar a segurança.”
João Manoel Pinho de Mello, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, em coletiva de imprensa.
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