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Por meio de Fato Relevante, nesta quarta-feira (20), a Portobello (PTBL3) anunciou ao mercado em geral a recompra das ações de sua emissão. Nesse sentido, o processo teve autorização do Conselho de Administração da companhia, em reunião realizada na quarta-feira.
De acordo com o documento informativo, a intenção da Portobello com a compra das ações é maximizar a geração de valor para os acionistas. Dessa forma, a empresa pode, inclusive, manter as ações em tesouraria, visando a possibilidade posterior de cancelamento ou alienação. Além disso, há a possibilidade da companhia de revestimentos cerâmicos utilizá-las em planos de opção de compra.
Vale destacar que a companhia pretende cancelar todas as suas ações que estão em tesouraria. Ou seja, das atuais 158.488.517 ações, 69.996.578 estão em circulação e o restante de 3.959.156 em tesouraria.
Como a Portobello pretende agir
A recompra tem seu processo na Bolsa de Valores, cotadas a preço de mercado. Por sua vez, como consta na nota emitida, cabe à Diretoria Executiva decidir o momento e a quantidade de ações que a Portobello vai adquirir. Nesse sentido, o ideal é que haja o respeito aos limites previstos na regulamentação aplicável. Entretanto, a possibilidade de compra é de até 6.999.658 ações ordinárias. Dessa forma, o resultado pode ser equivalente a 4,41% das ações totais, bem como a 10% das ações em circulação da companhia.
Em suma, o prazo máximo para a aquisição das ações é de um ano, 365 dias contados a partir de 21 de janeiro deste ano, terminando em 21 de janeiro de 2022.
Por fim, as operações realizadas em virtude do Plano de compra de Ações, segundo a Portobello, são “suportadas pelos recursos disponíveis na conta de reserva de lucros ou de capital e lucros acumulados”. As companhias responsáveis pelo intermédio são o Bradesco, o Santander e a corretora XP Investimentos.
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