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A Azul, como muitas outras empresas aéreas, foi duramente afetada pela pandemia da COVID-19. No entanto, a empresa implementou uma série de medidas para minimizar o impacto da crise e, gradualmente, retomar suas atividades. No entanto, essa retomada também está cobrando um preço e o perfil de endividamento da companhia está preocupando o mercado e seus acionistas.
A empresa tem de pagar, em 2023, R$ 3,8 bilhões aos arrendadores de aviões e R$ 700 milhões aos bancos, segundo fontes do mercado.
Do total devido, R$ 3,2 bilhões são referentes ao aluguel anual das aeronaves e R$ 600 milhões ao valor postergado durante a pandemia. Segundo pessoas próximas às conversas, a intenção é fechar um acordo ainda nesta semana.
Após a forte queda de 7,46% na sexta-feira, as ações da Azul (AZUL4) recuam 4,31% (R$ 8,43), dentre as maiores baixas do Ibovespa. A aérea tenta renegociar a dívida acumulada nos últimos anos e, em 2023, tem de pagar R$ 3,8 bilhões aos arrendadores de aviões e R$ 700 milhões aos bancos.
De acordo com o Estadão, a intenção da empresa é fechar um acordo ainda nesta semana. Já analistas citam o boletim focus, que indica alta dos juros, o que afeta fortemente o setor aéreo. No mesmo setor, Gol (GOLL4) registra baixa de 1,11% (R$ 6,22); CVC (CVCB3) cai 1,32% (R$ 3,74) e Embraer (EMBR3) cede 0,74% (R$16).
Sobre a Azul
Fundada em dezembro de 2008, a Azul Linhas Aéreas é a maior companhia aérea do Brasil em número de voos e cidades atendidas, com mais de 150 destinos nacionais e internacionais. A empresa possui cerca de 12 mil tripulantes e uma frota operacional de aproximadamente 160 aeronaves. Em 2020, a Azul conquistou o prêmio de melhor companhia aérea do mundo pelo TripAdvisor Travelers’ Choice, sendo a única empresa brasileira a receber este reconhecimento.
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