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Preços de locação de imóveis comerciais avançam 0,43% em fevereiro

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Em contraste, preços de venda do segmento apresentaram alta discreta no último mês, contribuindo para estabilidade em 12 meses.

Análise do último mês: segundo o Índice FipeZAP+, em fevereiro de 2022, o preço de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² apresentou discreta alta (+0,05%), enquanto o preço de locação do segmento avançou 0,43% no período*. Comparativamente, ambas variações apuradas no âmbito do Índice FipeZAP+ comercial permaneceram abaixo da inflação medida tanto pelo IPCA/IBGE (+1,01%) quanto pelo IGP-M (+1,83%). Entre as 10 cidades monitoradas, os preços de venda avançaram em: Curitiba (+0,76%), Florianópolis (+0,44%), Salvador (+0,36%), Porto Alegre (+0,32%), Niterói (+0,27%) e São Paulo (+0,15%), contrapondo-se aos recuos em Brasília (-2,58%), Belo Horizonte (-0,32%), Campinas (-0,26%) e Rio de Janeiro (-0,05%). Em relação aos preços de locação, foram registradas altas em quase todas as cidades: Niterói (+1,03%), Rio de Janeiro (+0,95%), Florianópolis (+0,85%), Curitiba (+0,65%), Belo Horizonte (+0,46%), Salvador (+0,41%), Campinas (+0,30%) e São Paulo (+0,21%). Nesse caso, as exceções incluíram os recuos em: Porto Alegre (-0,27%) e Brasília (-0,08%).

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Análise dos últimos 12 meses: os preços de venda de imóveis comerciais oscilaram próximo da estabilidade nos últimos 12 meses, em termos nominais (-0,02%), enquanto os preços de locação acumulam uma alta nominal de 3,24%. Comparativamente, esses resultados permaneceram abaixo da inflação medida pelo IPCA/IBGE (+10,54%) e pelo IGP-M/FGV (+16,12%) nesse horizonte ampliado. Individualmente, o aumento do preço médio de venda dos imóveis do segmento é observado nas seguintes localidades: Curitiba (+6,24%), Campinas (+1,46%), São Paulo (+1,35%) e Brasília (+1,28%), contrastando com os recuos no Rio de Janeiro (-2,48%), em Belo Horizonte (-2,28%), Salvador (-2,26%), Florianópolis (-2,13%), Porto Alegre (-1,89%), e Niterói (-0,87%). Quanto ao preço médio de locação do segmento, as altas apuradas em Curitiba (+8,35%), São Paulo (+4,05%), Brasília (+3,99%), Niterói (+3,95%), Rio de Janeiro (+3,86%), Campinas (+3,09%), Florianópolis (+1,50%), Porto Alegre (+0,83%), Belo Horizonte (+0,54%) %) se opuseram ao comportamento apurado em Salvador (-2,95%).

Preço médio de venda e locação: em fevereiro de 2022, o valor médio do m2 de imóveis comerciais anunciados nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ Comercial foi de R$ 8.465/m2 , no caso de imóveis comerciais anunciados para venda, e de R$ 38,38/m2 entre aqueles destinados para locação. Considerando todas as 10 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ Comercial, a cidade de São Paulo se destacou com o maior valor médio tanto para venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² (R$ 9.834/m2 ), quanto para locação desses imóveis (R$ 45,88/m2 ). Já no Rio de Janeiro, os preços médios de venda e de locação de salas e conjuntos comerciais anunciados foram de R$ 9.101/m² e R$ 38,44/m², respectivamente.

Rentabilidade do aluguel comercial*: pela razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por investir em imóveis com a finalidade de obter renda com o aluguel. O indicador resultante (rental yield) pode ser útil para avaliar a atratividade de salas e conjuntos comerciais em relação a alternativas de investimento disponíveis. Em fevereiro de 2022, o retorno médio do aluguel de imóveis comerciais foi apurado em 5,58% ao ano, superando a rentabilidade média do aluguel residencial (4,73% ao ano). Todavia, graças à elevação das taxas de juros, a rentabilidade do aluguel (em ambos segmentos) se manteve abaixo do retorno médio esperado de aplicações financeiras de referência.

Nota: (*): os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZAP+ não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo.

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