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Prejuízo ajustado da Azul cai 55,4% no 1º tri para R$324 milhões

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  • A Companhia Azul reportou prejuízo líquido ajustado de R$324,2 milhões
  • Representando uma redução de 55,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior
  • A empresa registrou um resultado operacional, medido pelo EBITDA, de R$1,4 bilhão, apresentando um crescimento anual de 37,4%

A Azul (AZUL4) reportou um prejuízo líquido ajustado de R$324,2 milhões no primeiro trimestre. Representando, assim, uma redução de 55,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Isto, de acordo com informações divulgadas pela companhia aérea nesta segunda-feira (13).

A empresa registrou um resultado operacional, medido pelo EBITDA, de R$1,4 bilhão, apresentando um crescimento anual de 37,4%. A receita líquida totalizou R$4,7 bilhões, registrando um crescimento de 4,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com dados da LSEG, analistas previam, em média, um faturamento de R$4,9 bilhões.

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O EBITDA, como citado, alcançou um marco histórico no primeiro trimestre, crescendo 37,4% para R$1,4 bilhão, com uma margem de 30,3%. Isso representa um aumento de R$385,2 milhões em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Dados detalhados

O lucro operacional, portanto, também atingiu níveis recordes para um primeiro trimestre, aumentando significativamente 73,2% para R$800,7 milhões, representando uma margem de 17,1%, 6,8 pontos percentuais acima do primeiro trimestre de 2023. Além disso, a receita operacional registrou um recorde para um primeiro trimestre, aumentando 4,5% para R$4,7 bilhões, impulsionada por uma demanda saudável, receitas auxiliares robustas e, ainda, o crescimento das outras unidades de negócio.

O PRASK e RASK também alcançaram níveis recordes no primeiro trimestre, atingindo R$39,33 e R$42,23 centavos, respectivamente. Portanto, representando um aumento de 1,9% e 1,8% em comparação com o primeiro trimestre de 2023, enquanto a capacidade aumentou 2,6%.

Além disso, o Yield atingiu R$49,84 centavos, estabelecendo um novo recorde para um primeiro trimestre, com um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O tráfego de passageiros (RPK) registrou um aumento de 1,7%, acompanhado por um aumento na capacidade de 2,6%, resultando em uma taxa de ocupação de 79%.

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No primeiro trimestre de 2024, o CASK registrou R$35,01 centavos, uma queda de 5,9% em relação ao mesmo período de 2023. Impulsionado principalmente por uma redução de 19,1% nos preços dos combustíveis. Esta redução foi parcialmente compensada pela inflação de 3,9% nos últimos 12 meses. Ainda, por investimentos para apoiar o crescimento e maximizar a disponibilidade da frota.

Além disso, o consumo de combustível por ASK diminuiu 2,6% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Devido ao aumento no número de aeronaves de última geração na frota.

Alavancagem

A liquidez imediata atingiu R$2,7 bilhões, representando um aumento de 50,8% em relação ao primeiro trimestre de 2023 e correspondendo a 14,4% da receita dos últimos doze meses. Durante o trimestre, continuamos a reduzir a alavancagem e pagamos mais de R$1,8 bilhão em amortizações, juros e diferimentos de dívidas.

A alavancagem, expressa como a relação entre a dívida líquida e o EBITDA UDM, diminuiu para 3,7x, representando uma redução notável de 1,4x em comparação com o primeiro trimestre de 2023. A Azul, dessa forma, tem o objetivo de continuar reduzindo essa alavancagem, visando atingir aproximadamente 3,0x até o final de 2024, retornando, contudo, aos níveis pré-pandêmicos.

“Continuamos 100% focados em aumentar a lucratividade de nossos negócios e, com a contínua transformação
de nossa frota, o aumento da utilização de aeronaves e outras iniciativas, encerraremos este ano como uma
companhia aérea muito maior e mais lucrativa.” Cita o CEO da Azul, John Rodgerson.

“Gostaria de agradecer a todos vocês pelo apoio e estou animado para continuarmos essa jornada juntos.” Complementa.

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