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Presentes para o Dia dos Namorados ficam abaixo da inflação em 12 meses pelo segundo ano consecutivo

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Levantamento realizado a partir de 23 produtos e serviços do Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FGV IBRE) indicou que os produtos e serviços mais procurados como presentes para o Dia dos Namorados subiram em média 4,8% nos últimos 12 meses. O percentual ficou abaixo da inflação apurada para o mesmo período, que foi de 10,27%. Já é o segundo ano consecutivo que isso ocorre, no ano passado, a mesma cesta tinha variado 3,86% contra 7,98% do IPC-DI.

A pesquisa também revelou a recuperação dos serviços, que subiram 5,6%, em média. Todos os itens da cesta de serviços sofreram aumento: restaurantes (8,13%), hotéis e motéis (7,47%), cinemas (5,62%), salão de beleza (4,94%), academia (2,37%), teatro (2,01%) e shows (0,29%).

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O pesquisador do FGV IBRE Matheus Peçanha salienta o papel da retomada nessa inflação de serviços:

“Após o fim das restrições sanitárias e com a volta do trabalho presencial, a demanda por serviços foi normalizada, o que permitiu o reajuste de muitos preços que já estavam com os custos pressionados, mas não estavam sendo reajustados pela restrição de demanda”.

Pelo lado dos produtos mais comumente escolhidos como presente, a cesta de 16 itens teve um aumento médio de 4,04%. As maiores altas vieram principalmente dos itens de vestuário: roupas masculinas (11,04%), calçados masculinos (9,84%), roupas femininas (7,98%), calçados femininos (7,57%) e cintos e bolsas (7,3%). Assim como na cesta de serviços, todos os itens da cesta de presentes registraram alta: bijuterias (4,91%), vinhos (4,6%), livros (3,6%), produtos para barba (3,21%), perfumes (2,84%), bicicletas (2,78%), bombons e chocolates (2,67%), relógios (2,31%), celulares (1,4%), artigos de maquiagem (1,07%) e computadores e periféricos (0,99%).

“Mais uma vez, os custos tiveram um papel importante”, avalia Matheus Peçanha, “as cadeias globais de valor sofreram muito durante a pandemia e ainda não se recuperaram, e uma das que mais sofreu foi a da indústria têxtil.”

Var.% acumulada em 12 meses

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