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Quedas e mais quedas: Confira os destaques da “sexta-feira negra” na bolsa

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O pregão desta sexta possuiu todo o clima de um filme de terror no mercado de capitais. Afinal, apesar de não ser uma “sexta-feira 13”, o primeiro pregão após as mudanças nos juros na quarta-feira reservou um dia de liquidações e correções no mercado, e poucas ações de peso saíram “ilesas”.

A empresa que lidera as quedas mais relevantes do mercado é a Petrobras, nome de peso do Ibovespa e que apresenta seu pior pregão dos últimos 6 meses, pagando o preço dos mercados internos e das recentes movimentações da política de preços interna.

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O temor de recessão global e as incertezas sobre a economia da China se somaram hoje ao dólar forte para derrubar os preços do petróleo, que fechou nas mínimas em um mês. Na Ice, o contrato do Brent para entrega em agosto caiu 5,58%, negociado a US$ 113,12/barril, e na Nymex, o WTI para o mesmo prazo, recuou 6,30%, para US$ 107,99. Nos Estados Unidos, o mercado continua reagindo à expectativa de que o Fed não terá outra alternativa a não ser pesar a mão nos juros para debelar a inflação, o que fortalece o dólar e torna as commodities menos atrativas. Como fatores coadjuvantes da queda do petróleo, especialistas citam a disposição da Opep+ para começar a discutir uma oferta maior, diante das pressões da Casa Branca. O presidente Biden ameaçou elevar os impostos das refinarias para produzirem mais. Além disso, segundo a agência Tass, o vice-primeiro ministro da Rússia, Alexander Novak, disse hoje que as exportações do petróleo do país devem aumentar este ano.

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A queda da commodity de referência, aliada com o descontentamento do governo com o aumento de preços revela que os cargos executivos da companhia não estão em sintonia com os principais poderes que estão a frente (teoricamente) da estatal. O resultado é muita desconfiança e aversão ao risco em toda a base da cadeia produtiva.

Os Papéis de siderúrgicas também ampliam perdas, figurando entre as maiores baixas do Ibovespa, diante da forte queda de 5,76% do minério de ferro em Qingdao. Para analistas, há uma pressão sobre os preços das commodities que estão levando a uma deterioração geral dos ativos do setor. Há pouco, Metalúrgica Gerdau (GOAU4) cedia 9,07% (R$ 9,83), liderando o ranking, negativo. Também na lista, Gerdau (GGBR4) desvalorizava 7,85%, a R$ 23,37. CSN (CSNA3) caía 5,80%, a R$ 16,90. Usiminas (USIM5) perdia 5,68% (R$ 8,80). Já Vale (VALE3) registrava -5,25% (R$ 77,38) e CSN Mineração (#CMIN3), -381% (R$ 4,55).

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