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A Raízen (RAIZ4) reportou seus resultados referentes ao segundo trimestre do ano safra 2021-2022 na semana passada. De acordo com a companhia, seu lucro líquido somou R$ 1,070 bilhão no período. Dessa forma, houve um crescimento expressivo de 149,2% em relação ao mesmo período de um ano antes, quando somou R$ 429,4 milhões. Isto é, um resultado 2,5x maior, devido principalmente ao melhor desempenho operacional.
Além disso, em relação ao EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, a Raízen reportou o valor de R$ 3,269 bilhões. Portanto, com um valor recorde para a companhia, houve um crescimento de 19,5% em relação aos R$ 2,735 bilhões de um ano antes. De acordo com o release de resultados podemos ver que o crescimento do EBITDA se deve, em grande parte, ao segmento de Renováveis e Marketing & Serviços.
Assim sendo, o EBITDA ajustado de Marketing & Serviços somou R$ 917 milhões, devido a grande demanda por combustíveis no Brasil e também na Argentina. Contudo, a maior contribuição ao EBITDA foi do segmento de Renováveis, que somou R$ 1,8 bilhões. Por fim, o EBITDA ajustado de Açúcar foi o menor devido a menor concentração de vendas no trimestre, somando R$ 603 milhões.
Em relação à dívida líquida, a Raízen (RAIZ4) informou o valor de R$ 17,559 bilhões. Portanto, houve uma queda de 9,8% em comparação com o mesmo período do ano passado. Contudo, o custo da dívida líquida cresceu 36,4% no período, graças ao aumento da Selic, indo a R$ 220,1 milhões. Dessa forma, a alavancagem da companhia – dívida liquida/EBITDA – caiu para 1,5x, ante 3,2x de um ano antes.
“Os outros encargos e variações monetárias foram impactados pelo efeito da variação cambial sobre saldos não destinados como hedge accounting.”
disse a companhia.
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