Veja a seguir quais foram os Fundos Imobiliários (FIIs) que mais subiram no mês de fevereiro e encerraram o período com o melhor desempenho.
Índice de conteúdo
O que aconteceu no mês de fevereiro?
Primeiramente, o IFIX — Índice de Fundos Imobiliários da B3 — encerrou o mês de fevereiro com um leve crescimento de 0,25%. Observando os últimos 12 meses, por outro lado, o acumulado ainda permanece com um retorno negativo de -2,61%.
Nesse sentido, o setores que mais se destacaram foram os de shoppings e lajes corporativas, mas pelo viés negativo. Em suma, os efeitos da pandemia impactaram essas áreas com mais força, tornando-os fatores de pressão sobre o desempenho do IFIX.
Enquanto isso, o destaque positivo veio para a área de recebíveis que apresentou a melhor performance, considerando os FIIs com maior alta no período. Inclusive, pelo seu caráter defensivo para o cenário atual, os fundos desse segmento vem aparecendo com maior peso nas carteira recomendadas das corretoras e casas de análise.
Também vale mencionar os dados mais recentes da B3 sobre o mercado de Fundos Imobiliários. Em suma, eles indicam que durante o mês de janeiro as negociações atingiram o volume de R$ 5,5 bilhões, com patrimônio líquido chegando a R$ 135 bilhões. Ao mesmo tempo, o número de investidores nesse mercado atingiu a marca de 1,2 milhão de pessoas físicas.
Critérios do ranking
Antes de mais nada, o ranking de FII’s conta apenas com os Fundos Listados no IFIX. Em outras palavras, participam da lista os ativos com maior movimentação na Bolsa, excluindo aqueles com cota abaixo de R$ 1,00.
Em seguida, foram ranqueados os fundos que apresentaram as melhores variações de cota + distribuição de proventos durante o mês de fevereiro.
Resultados
Em primeiro lugar o FII com o melhor desempenho foi o Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11). Na segunda colocação, aparece o fundo REC Recebíveis Imobiliários (RECR11), seguido pelo FII TRX Real Estate (TRXF11).
Nesse sentido, o fundo Iridium Recebíveis Imobiliários tem como objetivo o investimento em CRIs como, por exemplo, cotas de outros FIIs, letras hipotecárias, LCIs, LIGs entre outros.
Em seguida, o REC Recebíveis Imobiliários tem como característica o investimento no segmento de títulos, com predominância em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários).
O TRX Real Estate, por sua vez, pode ser considerado um fundo híbrido, onde sua maximização ocorre por meio da aquisição, do desenvolvimento e da venda de imóveis locados preferencialmente para grandes empresas com contratos de longo prazo.
Confira a seguir os 10 FII’s que se saíram melhor em fevereiro
Fundo | Ticker | Variação Cota | Variação Cota + Proventos |
---|---|---|---|
Iridium Recebíveis Imobiliários | IRDM11 | 10,35% | 11,31% |
REC Recebíveis Imobiliários | RECR11 | 5,51% | 6,81% |
TRX Real Estate | TRXF11 | 4,96% | 5,62% |
Kinea High Yield CRI | KNHY11 | 3,78% | 5,04% |
BTG Pactual Logística | BTLG11 | 4,48% | 5,01% |
Mogno Fundo de Fundos | MGFF11 | 3,81% | 4,58% |
Santander Renda de Aluguéis | SARE11 | 3,72% | 4,29% |
VALORA RE III | VGIR11 | 2,79% | 3,31% |
Quasar Agro | QAGR11 | -39,46% | 3,17% |
Kinea Índices de Preços | KNIP11 | 1,94% | 3,06% |
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