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Muito se ouve falar sobre as reformas – tributária e administrativa – por aí, seja na TV, na internet ou entre uma conversa e outra. Mas afinal, pra que elas servem?
Bom, o objetivo da reforma tributária é tornar simples o altamente complexo sistema tributário do Brasil. Dessa forma, visa reduzir os custos de pagamento de impostos e também dos litígios relacionados a eles. E, portanto, aumentando a produtividade das empresas.
Já a reforma administrativa objetiva reduzir os custos do aparelho do Estado brasileiro. Ou seja, diminuir os custos com o funcionalismo público. Assim sendo, essa redução se daria por meio da otimização dos gastos com pessoal – que hoje correspondem a 22% dos gastos do Governo.
“Se aprovadas, as reformas tributária e administrativa, dias das reformas constitucionais mais importantes em discussão no Congresso, poderiam dar um impulso extra às ações locais”
é o que afirma o banco BTG Pactual em sua análise para o mês de janeiro.
Entretanto, mesmo com uma extrema necessidade de aprovação, ambas as reformas sofrerão para serem aprovadas. Enquanto a tributária sofre por sua complexidade, a administrativa sofre por ser politicamente sensível.
As projeções do BTG Pactual
Não é de hoje que a situação das contas fiscais do Brasil é motivo de preocupação entre os investidores.
Além disso, há a preocupação com a incapacidade, ou pior, a falta de vontade do Governo e do Congresso em cortar gastos a aprovar reformas estruturais afim de consolidar as contas fiscais.
Assim sendo, analistas do BTG Pactual (BPAC11) definiram os possíveis resultados da situação fiscal em diversos cenários distintos. Dessa forma, as chances de um cenário positivo (65%) são maiores que as de um negativo (35%).
Portanto, o retorno esperado dos cenários, isto é, o potencial positivo/negativo projetado para cada um multiplicado pela probabilidade de acontecer, é de 8,5%. Entretanto, fazendo os mesmos cálculos só que incluindo cenários com mais chance de se concretizar, o retorno esperado sobre para 11,7%.
No entanto, por fim, vale dizer que o pacote do auxílio emergencial acabou, e isso provavelmente trará um impacto negativo na Economia.
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