Rende mais que a Selic: confira ações que pagam até 14% a.a. em dividendos

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Com a recente expansão do ciclo de alta das taxas de juros se tornou mais fácil lucrar com pouco risco. Afinal, com a taxa básica de juros (SELIC) batendo os 12,75% na última reunião do copom (e com sinais de que vai continuar subindo) os investidores de renda fixa estão “só sorrisos”. No entanto, ainda é possível lucrar mais do que os confiáveis títulos do tesouro estão pagando, e isto claro, é possível com os bons e velhos dividendos.

O BTG Pactual realizou duas alterações para sua carteira de dividendos, que deixou de ser trimestral para se tornar mensal.

Dessa forma, as ações da Engie (EGIE3) e BrasilAgro (AGRO3) saíram para a entrada de Cyrela (CYRE3) e Sabesp (SBSP3).

Os analistas explicam que mesmo sendo uma das melhores operações no segmento de geração de energia, a Engie não é mais uma opção.

No caso de BrasilAgro, a decisão foi pautada por desempenho relativo, já que a ação valorizou 21,89% desde que foi colocada na carteira ante 6,22% do IDIV.
Para a Sabesp, o BTG diz que mesmo sem considerar qualquer cenário de privatização, o nome está sendo negociado a uma TIR (taxa interna de retorno) real barata de 10% e a 0,67x EV/RAB (valor da empresa sobre base de ativos regulatórios).

“Além disso, estamos começando a nos tornar mais construtivos nas eleições estaduais, à medida que vemos gradualmente mais candidatos pró-privatização ganhando força nas pesquisas”, diz.

Dessa forma, a equipe de análise acredita que o nome oferece um risco/retorno atraente, pois uma Sabesp privatizada – assumindo um EV/RAB conservador de 1,3x – poderia valer R$ 95 a ação.

No caso de Cyrela, o BTG ressalta que o ativo encontra-se sendo negociado a 0,61x P/NAV (preço sobre valor patrimonial líquido) e 5,6x P/L (preço sobre o lucro) para 2022, “o que vemos como extremamente descontado, além de uma expectativa de gerar 12% de dividend yield esse ano”.

“Acreditamos que a relação de risco/retorno aqui também faz sentido devido ao fato de seu preço de tela estar apenas 9,25% acima do pior momento da pandemia, em maio de 2020. Vemos a Cyrela muito bem posicionada no setor e com balanço bastante resiliente”, argumentam.

Por fim, confira abaixo a relação completa de recomendações:

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