A Sanepar (SAPR11) informou que apresentou a comprovação de sua capacidade de investimentos, como exige o marco legal. Entretanto, a companhia foi de encontro a sua estratégia apresentada em novembro ao não apresentar os planos de prorrogar seus contratos de prestação de serviços até 2048. De acordo com o Estadão/Broadcast, a ideia original da companhia chamava a atenção do Governo Federal, que via as medidas como violações ao marco.
Conforme aponta a Lei, as empresas do setor precisam entregar água potável a 99% da população, coleta e tratamento a 90% até o dia 31 de dezembro de 2033. Para isso, as companhias precisam incluir seus objetivos nos contratos em vigor até março. Todavia, para que isso seja possível as companhias precisam também comprovar capacidade econômico-financeira de realizar os investimentos.
Dessa forma, para a Sanepar, a inclusão de tais metas a levaria a um desequilíbrio econômico-financeiro. De acordo com fato relevante do dia 28 de dezembro, a companhia afirmou ter enviado o documento comprovando sua capacidade, “sem extensão dos prazos dos contratos de programa/concessão”.
O terceiro trimestre da Sanepar
Durante o terceiro trimestre de 2021, a companhia somou um lucro líquido consolidado de R$ 267,3 milhões. Dessa forma, em comparação com o mesmo trimestre de 2020, o resultado representa um crescimento expressivo de 62,4%.
Além disso, em relação ao EBITDA, que consiste no lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, a Sanepar informou um montante de R$ 592,1 milhões no 3T21. Assim, houve um crescimento de 51% no indicador que mostra o verdadeiro potencial de geração de caixa da empresa.
A dívida bruta, por sua vez, foi reportada R$ 4,05 bilhões neste 3T21, expansão de 11% vs. 3T20, enquanto a dívida líquida chegou a um montante de quase R$ 3 bilhões, crescimento de 11% na mesma base de comparação. Para conferir o relatório completo, acesse aqui.
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