O Santander (SANB11) elevou sua projeção do preço da celulose negociada na China ao fim de 2022 de US$ 560 a tonelada para US$ 630 a tonelada. Isto é, com as dinâmicas de oferta e dinâmica da commodity ainda desbalanceadas.
No entanto, as empresas brasileiras que atuam no segmento não vão aproveitar toda essa alta em decorrência da valorização do real, afetando suas receitas.
Assim sendo, o banco cortou o preço-alvo de Suzano (SUZB3) de R$ 82 para 79. Ou seja, potencial de alta de 36,3% sobre o fechamento da última sexta-feira, e cortou o preço-alvo de Klabin (KLBN11) de R$ 32 para R$ 30, potencial de alta de 21,7%, reiterando recomendação de compra para as duas.
Além disso, também cortou o preço-alvo de Dexco (DXCO3) de R$ 20,50 para R$ 14,50. Isto é, com potencial de alta de 12,7%, reiterando recomendação neutra.
Nesse sentido, os analistas Rafael Barcellos e Arthur Biscuola escrevem que o setor não tem gatilhos de curto prazo. Ou seja, com preocupações envolvendo o dólar e as incertezas envolvendo o mercado de celulose. Mas que o mercado está precificando uma deterioração grave nos fundamentos, o que não deve acontecer.
Desse modo, a projeção de preços mais altos da celulose deve impulsionar a geração de fluxo de caixa livre das companhias. Isto é, favorecendo mais Suzano do que Klabin, apontam.
No caso da Dexco, o banco destaca que a forte exposição da companhia no segmento de painéis de madeira, pode trazer problemas à companhia, dado a sua correlação com o cenário macroeconômico no Brasil.
Assim, os investimentos em novos negócios, como celulose solúvel, seguram o valor nos níveis atuais.
LULA OU BOLSONARO? Não corra o risco das eleições no Brasil: abra sua conta no exterior e proteja seu patrimônio
Nossas redes: